28 agosto 2007

ESTHER WILLIAMS - 1922


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Esther Williams nasceu em 08/08/1922, em Los Angeles, CA, USA. Nome de batismo: Esther Jane Williams.

Esther, a mais nova dos irmãos, começou a nadar desde criança em piscina pública de sua cidade. Ganhou algum dinheiro em shows ao lado de Johnny Weissmuller (futuro Tarzan, de Hollywood), super-campeão olímpico americano. Em 1940 foi descoberta pela Metro, produtora com a qual assinou contrato. Ao lado de Mickey Rooney estreou no cinema aos 20 anos de idade, e em 1942 brilhou em “Escola de Sereias”, com Red Skelton.

Esther Williams nunca foi tida como boa atriz, mas sua beleza e simpatia a tornaram extremamente popular, levando a Metro a aproveitá-la seguidamente em filmes leves e comédias românticas, quase sempre tendo a natação como ponto central.

Esther foi casada quatro vezes, sendo o mais famoso dos maridos o ator argentino Fernando Lamas, falecido em 1982. De seu casamento com Ben Cage - segundo ela -, um “parasita alcoólico” que a levou à falência financeira, Esther teve três filhos. Casada atualmente com Edward Bell, Esther Williams tem o seu nome ligado à indústria de maiôs e de construção de piscinas. Detalhe: no ápice da carreira, tinha 1m73 de altura e pesava 65kg.

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Foto internet
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CINEMA - CENA INESQUECÍVEL

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A Helô está inaugurando blog novo, como sempre de muito bom gosto. Vale a pena visitar o CENA INESQUECÍVEL.
Parabéns, e vida longa.
(Adelino P. Silva)
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EM ATENÇÃO A VALTER FERRAZ


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Como eficiente “tocador de obras” que foi/é, o nosso caro Valter Ferraz me cobrou um post novo... Já não agüentava mais ver as imagens de JK, JG e, principalmente, de Jânio Quadros. E eu, idem. Com o Valter é assim; tem de apresentar produção... Para “ganhar” tempo, e até como pretexto para exibir uma foto interessante, resolvi recontar uma piada de loura... Sei que o tema é banal, mais do que batido, repetido, “recorrente” (no "muderno"). Vamos a ela, então.
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Gabi era uma lourinha "não-genérica", bonita e saltitante, secretária de Valter, dono de uma empresa de médio porte especializada em refrigeração (mera coincidência...)
Gabi saiu de férias e Valter, para economizar, preferiu ficar sozinho, mas acabou se perdendo no meio de tanta papelada. Burocracia não era seu forte. Dois dias depois precisou urgentemente da pasta do cliente José Silva. Nada de encontrá-la. Não queria, mas ligou para Gabi, que tinha deixado o número de seu telefone para o caso de alguma emergência.

- Dona Gabi, boa tarde, desculpe incomodá-la, mas a senhora viu a pasta de José Silva?
- Está no arquivo, sr. Valter. Não deixo serviço nenhum por fazer.
- Mas eu já procurei no arquivo e não encontrei.
- Procurou onde? - ela perguntou.
- Na letra J, claro, e também na S, por via das dúvidas.
- Vê lá na letra C. Está lá. - afirmou Gabi.
- Mas por que C, se o nome dele começa com J?
- Sr. Valter, quando tenho alguma dúvida prendo um clipe no documento e arquivo na letra C. C de CLIPE, claro.

O sr. Valter não respondeu. Exilou-se no Litoral Paulista...

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Nota 1 - Se não gostaram reclamem com Valter Ferraz (link ao lado) que me pressionou para postar alguma coisa depois de Jânio Quadros...
Nota 2 - O clipe não é o da Gabi, mas a foto é de minha lavra (digital, assumo); e eu acho que esta piadinha tão batida é de uma antiga Seleções do Reader´s Digest, viu Peri?
Nota 3 - Foto de Adelino P. Silva (digital)
Nota 4 - Personagens: FICTÍCIOS.
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24 agosto 2007

Tem mais: JÂNIO QUADROS - 25/08/1961


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Recordo-me como se fosse hoje: eu passava alguns dias de férias em Santos (SP) na casa de minha irmã e seu marido, que tinham três filhos pequenos, meus sobrinhos. Naquele dia, voltando da praia do Gonzaga, assim que entrei na nossa rua vi meu sobrinho, o mais novo dos três, com seis ou sete anos de idade, vir correndo em minha direção gritando:
- Tio, sabe o que aconteceu?
- O quê? – perguntei um tanto assustado. Algo grave tinha acontecido.
- O Jânio Quadros não quer mais ser presidente. – disse-me ele exatamente assim.
- Mas como?
- Pediu demissão...

Apressamos os passos e fomos acompanhar pela TV Tupi-SP os desdobramentos da crise causada pela renúncia do presidente, uma renúncia até hoje não bem explicada. Ia me esquecendo do dia: 25 de agosto de 1961, um dia que nem hoje...

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Imagem escaneada por APS, de uma edição do Jornal do Brasil.
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GETÚLIO VARGAS - 24/08/1954


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A revista MANCHETE n. 123, de 28/08/1954, portanto há 53 anos, assim iniciava a sua cobertura da trágica morte de Getúlio Vargas, às 8h:30 de 24/08 daquele mesmo ano:

"EPÍLOGO TRÁGICO DE UMA CARREIRA TRIUNFANTE - A carreira política do sr. Getúlio Vargas foi, por muitos títulos, singular. Depois de experimentado na vida pública, tendo passado pela governança de seu Estado, e pela pasta da Fazenda, atingiu a chefia do Executivo, trazido por um movimento revolucionário que continha os anseios de uma reforma. Daí para a frente, a carreira do sr. Getúlio Vargas foi uma cadeia de sucessos que lhe garantiram o primeiro plano na cena política nacional por mais de vinte anos. Sua presença - ninguém pode negar - marcou profundamente a vida deste país, que ele agora estarreceu com um gesto que desvenda tragicamente a sua face de homem, para tantos oculta por trás do homem público Getúlio Vargas."
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Criado entre udenistas, confesso que desde criança não nutria qualquer simpatia pelo chamado "pai dos pobres". Em casa todos votaram duas vezes no Brig. Eduardo Gomes. Mas pouco importa, a morte de Vargas - principalmente pela sua forma - sempre esteve acima de qualquer simpatia política. Tínhamos muito respeito pelo ser humano. E sentimos muito.

Agora, um conselho: se desejarem literalmente respirar esse episódio de nossa História, visitem o MUSEU DA REPÚBLICA (Palácio do Catete). Subam aquelas escadarias, caminhem pela sala da última reunião ministerial, cheguem até o quarto onde Vargas se matou. E se quiserem ainda poderão dar uma olhada no terraço, onde Alzira Vargas, sua filha, brincava de balanço segurando nas pontas das asas das águias de bronze, marca registrada do Catete; e ainda tem os alojamentos da sua famigerada guarda pessoal. Vale a pena. É emocionante. (Adelino P. Silva)
http://www.museudarepublica.org.br/
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Capa da revista Manchete escaneada por APS.
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RECOLHA SEU LIXO


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Com a devida licença da
  • LUCIA FREITAS
  • reproduzimos abaixo trecho de seu post do dia 22:
    "Campanha já! O descarte de lâmpadas fluorescentes no lixo comum pode causar sérios danos ao meio ambiente. Mesmo assim, o produto não tem regulamentação - como já acontece com baterias, pilhas e outros subprodutos da tecnologia.
    O Tecnocracia lança a campanha pela responsabilidade. E a gente dá a maior força. Para assinar, basta clicar (...) AQUI
    "
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    18 agosto 2007

    II GUERRA MUNDIAL - Visão de um menino


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    Movido talvez pelo falecimento de Joel Silveira, que eu conhecia mais como correspondente de guerra, lembrei-me de que em dois posts anteriores contei dos meus sentimentos pessoais (ainda muito criança) com relação ao início e ao final da II Guerra Mundial. Faltou o meio, o “durante”. Para não ficar enfadonho o depoimento (a maioria não lê post grande) nada melhor do que falar desse período em doses homeopáticas, em gotas, fragmentos de um texto cujo original é muito longo. Vamos lá:

    1 - A sensação que tínhamos diante da grande inquietação estampada no semblante dos adultos era a de que a nossa cidade poderia ser invadida e bombardeada a qualquer momento.

    2 - Certa noite, avistei um grupo de pessoas aparentemente vindo em minha direção. Usavam máscara com um tubo que saía da altura do nariz, e carregavam às costas algo parecido com mochila. Corri assustado. Até saber que aquilo não passava de um treinamento de civis com máscaras contra gases venenosos. O terror dominou a minha mente de criança.

    3 - A maioria das famílias tinha pelo menos um filho reservista, categoria militar do jovem que tinha servido ao Tiro de Guerra, e por isso estaria teoricamente apto a ser convocado para o front, na Itália.

    4 - A chegada de um telegrama convocando um filho para a guerra provocava cenas semelhantes à perda definitiva de uma pessoa querida.

    5 – Assim que amanhecia, ainda que não entendesse nada, eu ia para o lado de minha irmã ouvir no rádio o noticiário sobre o avanço dos alemães. Não sei o nome das estações, talvez a Record, de São Paulo; ou a Nacional, do Rio. Mais tarde me certifiquei que uma delas era mesmo a Rádio Nacional, e o locutor, Heron Domingues.

    6 - O clima da guerra influenciava até as nossas brincadeiras de fundo de quintal, quando criávamos cenários que lembravam a realidade. Construíamos casinhas usando barro e pedaços de telhas e pedras; cidades em miniatura, estradas, pontes, ruas com postes de iluminação feitos de bambuzinho e “fios elétricos” de linha de costura grossa marca “Corrente”... Nos pequenos carretéis de madeira já usados enrolávamos panos verdes. Eram os nossos soldados fardados. Aí então vinham os “aviões de guerra” despejando “toneladas” de bombas (pedaços de pedra) que destruíam toda a “cidade”... Não ficava pedra sobre pedra, apenas restos de barro que varríamos com a água da mangueira que regava o jardim de nossa casa...

    7 – A guerra apressou pesquisas que deram origem a matéria plástica, colas instantâneas, alimentos enlatados, borracha sintética, carro refrigerado a ar, geladeira a querosene, liquidificadores, filmes, rádios, televisores, gravadores de som, óculos Ray-Ban e até canetas esferográficas. O ideal seria que tudo isso fosse descoberto, criado, inventado ou desenvolvido em tempos de paz, sem a necessidade dos terrores de uma guerra mundial.

    8 - A grande diversão para nós era o “Álbum de Guerra”. Nele colávamos as figurinhas dos grandes personagens que participavam direta ou indiretamente do conflito. A figurinha podia ser “praga” ou “difícil”. A mais difícil era a número 1, de Chiang Kai Chek, Presidente (ou Primeiro Ministro) da China. As de Charles De Gaulle, Molotov, Stalin, Pièrre Laval, Marechal Pétain, Churchill, Roosevelt, Hiroíto, Madame Chiang Kai Chek, Hitler, Mussolini, General MacArthur, Eisenhower e tantas outras não eram “difíceis”, porém não tão “pragas”. Completado o álbum este dava direito a bolas de futebol, bicicletas, rádios e outros brindes. Não ganhei nada. Nunca vi a figurinha n. 1...

    9 – Segundo os adultos, os gibis, que líamos com tanto gosto, eram propaganda americana. Talvez sim, porque os quadrinhos produzidas nos USA passavam aos jovens leitores a imagem de que os americanos estavam sozinhos na guerra, o que não era verdade, já que entraram nela após o destruidor ataque japonês a Pearl Harbor.

    10 - Um dia vínhamos da escola e rimos ao ver num muro branco a seguinte frase escrita com tinta vermelha: "FORA LAVOURA E COMÉRCIO, JORNAL LACAIO VENDIDO AOS AMERICANOS PARA PROPAGANDA DE GUERRA" (O Lavoura era o principal jornal da região). E pensávamos: "Como pode um pequeno jornal do interior ter influência numa guerra?".

    11 - Não obstante estivesse acontecendo em lugares tão afastados a guerra impôs à população brasileira o racionamento de bens de consumo importantes, como derivados de petróleo, combustíveis, peças de automóveis, alimentos. Nos carrinhos de brinquedo (de lata, made in USA), prendíamos o nosso desengonçado "gasogênio": um tubo de papelão ou latinha de formato cilíndrico. Na falta do açúcar adoçava-se o café com pedras de rapadura, ou em casos extremos a solução eram as balas adquiridas no armazém do Sr. Amâncio... Ou então o café era bebido sem açúcar mesmo. Nada era doce durante a II Grande Guerra... (Adelino P. Silva)
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    Foto escaneada por Aps do Livro "História da II Guerra Mundial"
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    13 agosto 2007

    30 anos sem ELVIS PRESLEY


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    Fenômeno musical conhecido como o Rei do Rock por duas décadas, Elvis Aron Presley nasceu em East Tupelo, Mississipi, USA, em 08/01/1935. No início de sua carreira, na década de 50 deram-lhe o apelido de Elvis, the Pelvis, pelo seu modo diferente e extravagante – para a época - de dançar. Segundo os especialistas, uma de suas maiores qualidades era a voz, que atingia notas impossíveis de serem alcançadas por um cantor de música popular, qualidade esta que só fez aumentar com a sua maturidade. É considerado como o melhor cantor popular do século XX, detendo até hoje o título de recordista mundial de canções nas paradas mundiais, com cerca de dois bilhões e meio de cópias vendidas.

    Elvis interpretava bem todos os ritmos musicais. Love me Tender, Return do Sender, Surrender, Wooden Heart, It is Now or Never fizeram e fazem sucesso até os dias atuais. No cinema revelou-se como um bom ator destacando-se ao lado de atrizes famosas e dançarinas como Ann Margret, que contracenou com ele em Viva Las Vegas, filme que tive o prazer de assistir por três vezes no Cine Iporanga, Santos, SP, quando de seu lançamento no Brasil.

    Elvis teria morrido em Memphis, Tennessee, USA, em 16/08/1977. Teria, porque existe uma versão corrente de que Elvis não morreu, mas que pressentindo seu declínio de popularidade se retirara para um lugar desconhecido onde viveria até hoje.

    O corpo de Elvis foi oficialmente sepultado no Jardim da Meditação, no quintal de sua casa, em Graceland, Memphis, Tennessee. Na lápide o seu nome aparece escrito como “Elvis Aaron Presley”, ou seja, Aaron com dois “a”, o que não seria o certo, numa sutil insinuação de que ali não se encontra o corpo do verdadeiro Elvis Presley.

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    Ofereço este post em memória de minha esposa, que foi uma admiradora de Elvis desde a adolescência.
    ( * ) Dados sobre a vida de Elvis Presley coletados em diversas fontes (Adelino P. Silva)
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    11 agosto 2007

    DIA DOS PAIS ( e dos filhos )


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    Bem de acordo com o espírito deste blog procurei na capa de uma revista um motivo para homenagear aos pais dos amigos e amigas que prestigiam este espaço, bem como, claro, àqueles que também são pais. Que tenhamos um dia muito proveitoso, cheio de carinho, respeito e compreensão. O dia de hoje não é somente nosso, mas também dos nossos filhos. Nada melhor, assim, do que ilustrar o post com uma "relíquia": a capa da PAIS&FILHOS, da minha coleção de "Revistas n. 1" (ANO 1 - N. 1, de Setembro de 1968).
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    Capa de revista escaneada por Adelino P. Silva
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    10 agosto 2007

    MARIA SCHELL, atriz (1926-2005)


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    Maria Schell nasceu em Viena, Áustria, em 15/01/1926. Seu pai era dramaturgo e poeta, e sua mãe, atriz. O irmão mais novo, Maximilian Schell, também se destacou como ator, além de outro irmão e irmã. Sua família foi morar na Suíça para escapar do regime nazista de Hitler que anexou a Áustria à Alemanha pouco antes de declarada a II Guerra Mundial.

    Começou no cinema em 1942, mas somente no início da década de 50, devido ao seu grande talento como atriz, começou a aparecer com frequencia em produções alemãs, francesas, italianas, inglesas e americanas. Desempenhou papéis importantes ao lado de Robert Donat e de Trevor Howard, então astros dos mais conceituados do cinema mundial.

    Em 1957, sob a direção de Luchino Visconti fez a misteriosa garota que conquistou o personagem de Marcello Mastroianni no interessante filme Le Notti Bianche (A Noite Branca). Sua participação em Irmãos Karamazov abriu-lhe as portas para grandes filmes americanos, como The Hanging Tree (A Árvore dos Enforcados), em 1959, com Gary Cooper e Karl Malden. Em 1960, contracenando com Glenn Ford, brilhou na refilmagem de Cimarron.

    Ao se tornar mãe ficou por muito tempo longe do mundo cinematográfico, ausência que lhe empanou um pouco sua brilhante carreira. Uma de suas últimas aparições foi ao lado de Marlon Brando, no filme Superman, interpretando um membro do Conselho de Anciãos do governo do Planeta Krypton. Teve dois filhos, cada um deles fruto dos seus dois casamentos, que terminaram em divórcio.

    Maria Schell faleceu em sua casa no sul da Áustria, em 26/04/2005, aos 79 anos de idade. Segundo seu irmão Maximilian Schell, ela vivia reclusa, e passava a maior do tempo vendo e revendo os filmes em que atuara.

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    Imagem editada da internet por Adelino P. Silva
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    09 agosto 2007

    QUADRINHOS E A ONDA NOSTÁLGICA DE 70


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    No início da década de 1970 o mundo foi varrido por uma onda de nostalgia. Era nostalgia de tudo e em tudo: cinema, artes em geral, modas e costumes. Todos com saudades do passado, até mesmo os que não o tinham. Reeditavam grande número de quadrinhos das décadas de 30 e 40. Cinemas e TV´s levavam filmes antigos como “Casablanca”, cujo original filmado em preto e branco teve até uma versão colorizada apesar dos protestos dos mais conservadores.

    Os quadrinhos ganharam muito com essa nova onda. Em 1974 a Ebal (Editora Brasil-América Ltda), atualmente extinta, anunciou festivamente nos grandes jornais do país o lançamento da reedição do famoso álbum do Flash Gordon no Planeta Mongo, que tanto sucesso de vendagem alcançara quase quarenta anos antes. Mas os nostálgicos não deixavam passar nenhum detalhe, e diante dos protestos, a Editora teve de substituir a capa daquela reedição por uma sobrecapa idêntica à da edição original, embora ambas tivessem sido produzidas pelo mesmo grande desenhista brasileiro Monteiro Filho. Depois vieram outras reedições de sucesso: Príncipe Valente, de Harold Foster, The Spirit, de Will Eisner e tantos outros.

    Os críticos assumiram uma posição curiosa: as histórias em quadrinhos, tão execradas no passado, “sub-literatura” proibida por pais, professores e religiosos transformaram-se em tema para “profundos estudos e análises sociológicas”, teses de mestrado e de doutorado. Quadrinistas mereceram livros e mais livros onde analisavam o estilo de cada um. Viam detalhes e intenções que os "leigos" não viam, apenas curtiam... No meu modo de entender nada mais fizeram do que justiça aos grandes artistas internacionais e até nacionais, porque somente pessoas desprovidas de um mínimo de sensibilidade não viam nos desenhos de Alex Raymond, Stan Lee, Harold Foster, Lee Falk, Will Eisner e tantos outros o mesmo talento artístico dos grandes mestres da pintura clássica mundial de todos os tempos.

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    Imagem escaneada por Adelino.P. Silva
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    A NOTINHA, POR FAVOR...


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    Lembro-me que em casa nós tínhamos uma espécie de cofre, uma caixa de papelão perfurada na parte superior, o suficiente para que ali pudéssemos inserir as notas fiscais de compra ou de serviço de qualquer valor. Terminado o período de validade, eram somadas e trocadas por cupons numerados. Depois de uns dois três meses acontecia o sorteio. Era curioso ver meus filhos lembrando-me de pedir as tais notinhas...

    Aquele programa chamava-se “Seu Talão Vale um Milhão”. Mudado depois, porque o carioca, com aquele seu humor muito natural trocava o termo pejorativamente. O detalhe é que poupava o consumidor do constrangimento de, em alguns casos, pedir nota fiscal de mercadoria ou de serviço. Bastava dizer:
    - Por favor, a notinha. – E o vendedor/prestador de serviço nem reclamava.

    O resultado? Compensava? Compensava. Li e vi entrevistas de autoridades da Fazenda da época demonstrando estatisticamente que era um grande negócio para a Receita Estadual, com aumento da arrecadação, conscientização do povo etc. Numa dessas trocas de governo, acabaram com o Concurso.

    Eis o motivo da minha agradável surpresa ao ler hoje, dia 9, num cantinho da página 32 do Caderno de Economia d´O Globo, que a Secretaria Estadual de Fazenda vai lançar até o fim deste ano o programa “Olho na Águia”. O que existe de novo? Nada. Vai reativar um programa que já existiu, e funcionava muito bem.

    O velho e querido Chacrinha já dizia: - Na TV nada se cria, tudo se copia...
    Não só na TV. Isto acontece em todos os setores da atividade humana. Quando se copia para o bem é ótimo. Que seja então bem vindo o “Olho na Águia”.

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    Página escaneada por Aps do Caderno de Economia d´O Globo, de hoje.
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    07 agosto 2007

    E-MAIL IMPORTANTE

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    Nem sei se é original, mas "recebi" este e-mail cujo teor resolvi tornar público:
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    “Como está você, Adelino? Quero que saiba que nunca te esqueço. Ainda no sábado eu te vi numa feira de antiguidades transitando em meio a barracas de velhas estatuetas, imagens, livros, revistas, histórias em quadrinhos. Parava, falava com um vendedor ou vendedora, conversava, e até sorria. Ficou lá por uma hora, até que comprou alguma coisa e se retirou.

    Esperei que viesse até o meu estande, mas não veio. Passou por ele sem muito interesse. Chovia fino e minhas lágrimas se misturaram às gotinhas que caíam. Mesmo assim não desisto de dizer que estou tentando falar contigo.

    Tenho te mandado mensagens, Adelino, no canto dos pássaros que você tanto gosta, numa flor bonita que fotografa, numa plantinha que planta, na luz do sol, numa canção bem ao seu estilo antigão por vezes brega. Mas você parece não notar o quanto desejo estar ao seu lado, pois se estiver triste compartilharei da sua tristeza.

    E se eu pudesse te apresentaria ao meu pai e à minha mãe, que não te conhecem, mas te gostam, de tanto que falo em você. Não sei se é solteiro, casado, separado, divorciado. Pouco importa. Só gostaria que se dirigisse a mim por uns instantes, e o que for para o seu benefício eu farei.

    Desculpe por te ter tomado muito tempo lendo este e-mail, mas eu não poderia esperar mais para te dizer uma grande verdade: eu te amo muito, mais do que você imagina. Quando quiser conversar comigo é só me chamar. Afinal, Adelino, sou também seu maior e mais fiel amigo.

    (a.) Jesus de Nazaré, Filho de Maria.”

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    02 agosto 2007

    UM DIA ESPECIAL - 3 DE AGOSTO


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    Hoje é um dia muito especial para a nossa família. Faz aniversário a minha filha CLAUDIA. Não adianta: para nós - pais - os filhos serão sempre crianças, por isso nada melhor do que uma foto da nossa querida CLAUDIA quando menina. E, diga-se, mesmo não sendo um pai-coruja, acho que não mudou quase nada...
    Nota: discreta como é, se ela tomar conhecimento deste post o meu blog corre o risco de acabar...

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    Foto escaneada do original por Adelino P. Silva
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