31 maio 2008

DIA MUNDIAL SEM TABACO - VIVA MAIS!


Este blog também participa do
DIA MUNDIAL SEM TABACO.
Agradecemos a colaboração do leitor

25 maio 2008

ALIDA VALLI

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Alida Valli, nome verdadeiro Alida Maria Laura von Altenburger, nasceu em 31/05/1921 em Pola (Itália), atual Pula (Croácia). Filha de um jornalista austríaco, bonita, aos 15 anos, após curto aprendizado, iniciou sua carreira no cinema europeu, popularizando-se no início dos anos 1940. Recusou-se a fazer filmes para o regime fascista italiano, por isso refugiou-se para escapar de um seqüestro ou mesmo de uma execução (ironicamente, em 1945, sua mãe seria morta por militantes anti-fascistas).
Terminada a II Guerra Mundial, Alida e seu então marido, o compositor Oscar Mejo, com o qual teve dois filhos, foram para Hollywood a convite de David O. Selznick. Estrelou Miracle of the Bells, mas seu primeiro grande sucesso foi em 1947 no papel de uma mulher acusada de assassinato, no filme The Paradise Case, direção de Alfred Hitchcok.
Em 1949 destacou-se pela sua notável interpretação da personagem Anna Schmidt no filme The Third Man. Em 1954, teve seu nome envolvido em escândalos entre celebridades italianas. O fato viria, mais tarde, servir de inspiração para o filme La Dolce Vitta, de Fellini, mas neste mesmo ano fez um retumbante sucesso por sua atuação no filme Senso, de Luchino Visconti, ambientado em meados de 1800. Alida interpretava uma condessa que mantinha um romance proibido com um oficial do exército austríaco.
Em 2007, Valli recebeu homenagem póstuma especial durante a 79th Annual Academy Awards(TV). Alida faleceu em casa no dia 22/04/2006, aos 85 anos de idade, sendo sepultada em Roma. Na ocasião, o presidente da Itália declarou: “A morte de Alida Valli representa uma grande perda para o cinema, o teatro e a cultura italiana."
Gregory Peck, com quem atuou em 1945, tinha dela a seguinte impressão: “Alida não era apenas elegante e de formas perfeitas: seus olhos emitiam irresistíveis lampejos de amor.”
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Fontes: diversas
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23 maio 2008

REVISTAS DO "MEU TEMPO" - 3


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FON-FON era uma conceituada revista semanal Illustrada, propriedade da Empresa FONF-FON e SELECTA S/A. Redação e Officinas: Rua República do Perú, 62, Rio de Janeiro. Preço: $1.000. O exemplar apresentado no post de hoje (do meu acervo) foi publicado no dia 23 de junho de 1937, portanto há 71 anos, 60 páginas contendo, entre outras, as matérias:
Reclames: SOLUÇÃO SCHOUN (Remedio especifico como calmante e digestivo); WINCHARGER (Obtenha eletricidade do vento grátis! - já naquele tempo...); FLIT (As moscas espalham o typho: mata-as); PÍLULAS DE WITT (Dores nas costas); SABONETE EUCALYPTO (O unico légitimo, o unico verdadeiro); DAGELLE (Cremes e loções); MISTOL (Antes que o resfriado se torne grave); FANDORINE (Sua beleza é a sua saúde); TRANSPIROL (Gripe, dor de cabeça e resfriados); CREME RUGOL (Ficará surpreendida com o resultado); PULMONAL (Desde já faça uso de)...
Na revista, o CINE ODEON anunciava a pelicula BOCAGE, de Leitão de Barros, com Raul de Carvalho e Maria Helena; e na segunda-feira, no REX, o filme Rua da Vaidade (Quality Street), da RKO Radio, com Katherine Hepburn e Franchot Tone.
E tinha mais: palavras cruzadas, receita de bolo, moldes e modelos femininos, fotos de artistas de cinema, reportagem "A coroação de Rei Jorge VI", com aspectos do imponente Cortejo Real de Londres, conto A VINGANÇA DO MACACO, de Robert Arlt. E o resultado parcial da eleição pelos leitores do "Príncipe dos Poetas" que apresentava Olegario Mariano em primeiro lugar, com 263 votos, Gilka Machado, com 12, Augusto Frederico Schmidt, com 9, Catulo da Paixão Cearense e Manuel Bandeira, com 4 votos cada um...
Na 3a. contra-capa recomendavam: Ouçam sempre o RADIO CLUB DO BRASIL, em 800 kilociclos...
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Nota: não é mencionado o nome da jovem da capa trajando - para a época - um "avançado" modelo de "maillot" ...
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22 maio 2008

FORTE APELO

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Li ontem no blog da LUCI LACEY:
"O Do, blog Ramses, faz um forte apelo e convida os amigos blogueiros a participar."

Não conheço o FELIPPE, do
CERHUMANO , mas não vejo, assim como a Luci Lacey, como não me sensibilizar com o apelo divulgado pelo nosso caro leitor Do. Afinal, blogs não trazem apenas divertimento e alegria, mas também esperança.
Detalhes nos links mencionados.
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20 maio 2008

REVISTAS DO "MEU TEMPO" - 2

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A revista do post de hoje é a VAMOS LÊR!, de 3 de junho de 1937, Ano II, n. 34 (do meu acervo), cujo título era de propriedade da Sociedade Anônima A NOITE, e saía todas as quintas-feiras. Administração e officinas na Praça Mauá, 7, terceiro andar, Rio de Janeiro, tendo Raymundo Magalhães como Diretor e Vasco Lima como Gerente. O endereço, ainda hoje, é o mesmo da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que liderou por quatro décadas a audiência do rádio brasileiro.
Na Capital, a VAMOS LÊR! custava $600 (seiscentos réis), e nos estados, $700... Não tão cara se considerarmos que o Gibi Mensal custava $1.200 réis e uma sessão de cinema, $2.400 réis, ou Cr$ 2,40 (dois cruzeiros e quarenta centavos já que a reforma monetária que viria anos depois, dividiu o mil réis por 1.000 e o trocou de nome)...
O exemplar que ilustra o post trouxe ainda uma reportagem com o casal Charles Chaplin e Paulette Goddard (recém-casados), bem como reclames do Assucar Perola, Sal de Fructas ENO, Emulsão de Scott, Eucalol, o sabonete que mais se vende no Brasil, Sofá-Cama Drago, Juventude Alexandre, para os cabelos etc. E mais: contos, palavras cruzadas, charadas novíssimas, piadas... E ainda um artigo com a famosa e linda francesinha que não gosta de brigas, Simone Simon (imagem do post).
Falava no Circuito da Gavea em reportagem da mais potente emissora do paiz, informando ainda que Oduwaldo Cozzi, o maior reporter do broadcasting brasileiro, será o responsável pela transmissão da corrida... Charges, curiosidades, cartas de leitores.

Assim era a VAMOS LÊR! passados apenas 71 anos...
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Imagens escaneadas por Aps
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19 maio 2008

ÁRVORE DA FELICIDADE

A nossa querida leitora Ana recebeu de VI LEARD e passou à frente os "direitos de uso" desta imagem publicada lá no O MEU JEITO DE SER... De minha parte, leve quantas mudas quiser...

17 maio 2008

REVISTAS DO "MEU TEMPO" - 1


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Com o post de hoje pretendo iniciar uma série intercalada de 30 exemplares de publicações mais ou menos antigas, gêneros variados, do nosso, ou melhor, do meu tempo... A maioria delas eu as “desencavei”, “descobri”, em minhas visitas aos inúmeros sebos da cidade.

O exemplar da imagem escaneada, que levou o número 33, Ano III, publicada em agosto de 1957, teve como destaque a 1ª. capa com a bonita Barbara Rush, e na 2ª. capa, a não menos bela Ava Gardner (desenho de José Luís), além de uma foto de Maureen O´Hara, que contracenava frequentemente com o galã-símbolo do "poderio" americano, John Wayne. O índice da revista poderá ser visto em detalhes na ampliação da imagem correspondente.

Começamos, então, com a tradicional FILMELÂNDIA, publicada na década de 50 pela Rio Gráfica e Editora, cujo diretor era Roberto Marinho, Rubens de Oliveira (Gerente) e Wilson Drummond (Secretário).
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(Imagens escaneadas por APS da revista original)

10 maio 2008

DIA DAS MÃES

Há muito tempo, numa data como a de hoje, escrevi um cartão com palavras carinhosas para a minha mãe. Entretanto, levado por aqueles escrúpulos tolos da adolescência de esconder seus próprios sentimentos , não o entreguei. Dias depois, repentinamente, ela nos deixava para sempre. Tenho ele até hoje. Estejam, pois, onde estiverem, apresento a todas as Mães do mundo, leitoras ou não deste blog, os meus carinhosos cumprimentos. (Adelino)

ARTUR DA TÁVOLA (1936-2008)

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Não o conheci pessoalmente. Fui apenas mais um de seus leitores assíduos quando Távola era crítico de TV e um cronista maravilhoso. Foi até um excelente político, tanto que se afastou da política há algum tempo.

Artur da Távola tinha um carinho especial para com os seus leitores. Três historinhas reais para ilustrar o post:

1 - Certa vez, li uma crônica dele na qual descrevia a beleza de uma árvore de muita sombra, crescimento fácil, cujas folhas grandes adquiriam em certa época do ano cores vermelhas muito bonitas, ainda mais quando iluminadas pelos raios do sol. Eu não sabia o nome da árvore, fiquei sabendo por uma crônica do Távola: Amendoeira. Escrevi-lhe contando que tínhamos plantado uma semente da amendoeira, e que ela já tinha filhos, netos, bisnetos... Pois o Artur me escreveu dizendo ter gostado tanto que – se eu concordasse - publicaria minha carta na sua coluna do jornal O DIA. Claro que concordei: e foi o que aconteceu em março de 2003, ou seria 2004? Não importa, no momento.

2 - Outra: no Natal de 1978, gravei - por mero acaso e sorte - uma crônica natalina transmitida na manhã de 24/12 pela Rádio Globo, na voz do próprio Artur da Távola. 27 anos depois achei a fita cassete guardada. Eu a ouvi novamente, e transcrevi o texto completo. Mandei para ele. Mais uma vez Artur me surpreendeu agradavelmente: agradeceu comovido, mudou algumas palavras, afinal a crônica era dele. E me disse - por e-mail - que quando relia seus textos, se possível, sempre mudava alguma coisa. Publicou na coluna do Natal de 2004, 2005, não me lembro bem.

3 – Finalmente, bastou um elogio sincero a um trecho da crônica Ser Pai (2002), para que ele me enviasse o seguinte "bilhete eletrônico" até hoje em meus arquivos:
“Caro Adelino: Quando alguém lê o que escrevemos ficamos felizes. Se gosta ou sente empatia, vibramos. E se ainda por cima, envia mensagem para dizer tudo isso, é demais! Gratíssimo. Artur da Távola.”

Pela inteligência e cultura, e acima de tudo pelo carinho e respeito para com as pessoas seus leitores e não leitores, lamentamos e muito a partida ontem do nosso "caríssimo amigo” Paulo Alberto Monteiro de Barros. Que ele descanse em paz.
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01 maio 2008

O SONHO DA VIVIANE

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Este post é dedicado à nossa leitora VIVIANE, que se confessa uma ardorosa defensora e amiga da Natureza. No dia 25/03/2008, ela escreveu: “Pois bem, eu sonho muito!! Meu último sonho é baseado no que eu vi no Globo Rural sobre uma fazenda de acerolas lá no interior do Ceará. Uma empresa que pratica agricultura orgânica ali, ou seja, sem agrotóxicos.” E termina falando de como gostaria de trabalhar numa empresa que praticasse este tipo de agricultura no Estado do Rio, e que levasse em conta também o aspecto do bem estar social dos seus empregados, com educação e salários dignos.
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Lendo o post da VIVIANE, lembrei-me que em 1985, portanto há 23 anos, os jornais e as televisões falavam com entusiasmo de uma pequena fruta, com alto teor de vitamina C, chamada acerola. O Jornal do Brasil, em seu famoso caderno B, informava que a Universidade Federal Rural de Pernambuco estudava a melhor forma de seu cultivo ainda incipiente em nosso país.

Meio descrente, escrevi para Recife solicitando algumas sementes. Três semanas depois, para minha surpresa, recebo uma carta com um pequeno envelope plástico contendo minúsculas sementes da acerola, bem como uma espécie de “folder”, em que ensinavam como cultivá-la. E ainda me pediam desculpas pela demora e pelos poucos exemplares enviados motivada pelo grande número de solicitações que estavam recebendo.

Plantei as sementes, elas germinaram dando origem a umas arvorezinhas tipo arbusto que em determinada época do ano (verão, principalmente) ficam com os seus galhos vergados pelo peso das centenas de frutinhas vermelhas, com as quais preparam-se sucos de excelente sabor e qualidade.

Segundo o prospecto da Rural de Pernambuco, a acerola é originária do mar das Antilhas e de outras partes do norte da América do Sul e América Central, nome científico Malpighia glabra, e possui um fantástico teor de vitamina C, em torno de 40 a 80 vezes maior do que igual quantidade de limão ou laranja, frutas ricas em ácido ascórbico.

A acerola, ainda segundo o “manual”, foi introduzida no Brasil em 1955, procedente de Porto Rico, trazida que foi pela Prof. Maria Celene Cardoso Almeida.

O prospecto preparado pela Universidade Rural de Pernambuco, em 1985, finalizava:
“CONHEÇA A ACEROLA E TORNE-SE MAIS UM ARDOROSO ADEPTO DESSA FANTÁSTICA DÁDIVA DA NATUREZA”.
Que o sonho da VIVIANE se transforme em realidade.
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