MARIA SCHELL, atriz (1926-2005)
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Maria Schell nasceu em Viena, Áustria, em 15/01/1926. Seu pai era dramaturgo e poeta, e sua mãe, atriz. O irmão mais novo, Maximilian Schell, também se destacou como ator, além de outro irmão e irmã. Sua família foi morar na Suíça para escapar do regime nazista de Hitler que anexou a Áustria à Alemanha pouco antes de declarada a II Guerra Mundial.
Começou no cinema em 1942, mas somente no início da década de 50, devido ao seu grande talento como atriz, começou a aparecer com frequencia em produções alemãs, francesas, italianas, inglesas e americanas. Desempenhou papéis importantes ao lado de Robert Donat e de Trevor Howard, então astros dos mais conceituados do cinema mundial.
Em 1957, sob a direção de Luchino Visconti fez a misteriosa garota que conquistou o personagem de Marcello Mastroianni no interessante filme Le Notti Bianche (A Noite Branca). Sua participação em Irmãos Karamazov abriu-lhe as portas para grandes filmes americanos, como The Hanging Tree (A Árvore dos Enforcados), em 1959, com Gary Cooper e Karl Malden. Em 1960, contracenando com Glenn Ford, brilhou na refilmagem de Cimarron.
Ao se tornar mãe ficou por muito tempo longe do mundo cinematográfico, ausência que lhe empanou um pouco sua brilhante carreira. Uma de suas últimas aparições foi ao lado de Marlon Brando, no filme Superman, interpretando um membro do Conselho de Anciãos do governo do Planeta Krypton. Teve dois filhos, cada um deles fruto dos seus dois casamentos, que terminaram em divórcio.
Maria Schell faleceu em sua casa no sul da Áustria, em 26/04/2005, aos 79 anos de idade. Segundo seu irmão Maximilian Schell, ela vivia reclusa, e passava a maior do tempo vendo e revendo os filmes em que atuara.
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Imagem editada da internet por Adelino P. Silva
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11 Comments:
Um rosto bonito, uma expressão de menina.
Uma vida intensa, mas que acaba sempre igual.
Nostalgia, recordações apenas éo que sobra. Nada, nenhum sucesso é eterno, aliás nem a própria vida né?
Um beijo, amanhã eu volto para comer bolo do dia dos pais.
Adelino,
gosto muito quando vc posta sobre os/as artistas do cinema. Mas, sempre acabam com uma sombra de tristeza, solidão.
Quero ser famoso não, só vender uns livrinhos por aí. Nada mais.
Grande abraço
Adelino, voltei para desejar um feliz dias dos pais por aí,
Grande abraço
É assim mesmo, não é Anna? Feliz de quem tem alguma coisa boa para recordar. Infelizmente existem ou existiram grandes astros, estrelas e "celebridades" que não souberam administrar o ocaso de suas carreiras.
Aguardo os seus cumprimentos.
Um beijo
Valter,, eu não escolho postar astros e estrelas que encerraram suas carreiras melacolicamente.
Às vezes nem eu que era fan deles sabia disso,e me surpeendi também. É uma pena. O caso da Maria Schell é normal. Foi muito bonita, não deve ter sabido envelhecer e se resguardou em excesso.
Aguardo seus cumprimentos, claro.
Grane abraço
Adelino, acho uma delícia os seus posts cinéfilos. Lembro bem dessa atriz. Gosto muito também do irmão dela. Beijocas
Maria Schell foi uma das maiores atrizes do cinema internacional! Suas atuações em Hollywood e Europa, atestam isso. Em "A Árvore dos Enforcados" ela está soberba! Continua viva em meu coração, na minha videoteca e na minha memória.
Fernando Antonio de Almeida - Campina Grande - PB
FOI UN DOS SORRISOS MAIS MARCANTES DO CINEMA! COM SUA EXPRESSÃO SUAVE FEZ A DIFERENÇA! VEJAM EM IRMÃOS KARAMAZOV O SHOW DE INTERPRETAÇÃO1 PARABÉNS PELO BLOG,
Yvonne, tanto tempo passado (bons tempos) e eu aqui agradecendo a sua participação. Muito grato. Um abraço
Fernando, vi o filme A ÁRVORE DOS ENFORCADOS várias vezes, inclusive quando foi lançado pela primeira vez. O tema musical, salvo engano, com Frank Lane é soberbo.
Grande abraço. Desculpe o atraso, mas sempre é tempo de retribuir uma gentileza.
Paulo Mota, você tem razão. Uma beleza que costume de chamar de "não convencional" a da Maria Schell. Grato.
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