25 março 2008

ANALFABETISMO - O que fazemos?


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O que você faz para acabar com o analfabetismo no Brasil? Participe da blogagem coletiva do dia 18 de abril, sexta-feira, DIA DO LIVRO. Conte suas experiências e apresente sugestões. Maiores detalhes, incluindo surpreendentes dados estatísticos no
SAIA JUSTA (Georgia) ou na MEIRE (Pensiere e Parole).

(Selos da campanha, no Saia Justa)
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22 março 2008

FELIZ PÁSCOA

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Eu desejo uma Páscoa muito feliz,
com muita saúde, amor e alegria
a todos os que passaram por aqui,
seja comentando ou apenas lendo o que
escrevi ou que escreveram.
Se por apenas alguns
segundos este post lembrou
o verdadeiro significado da
Páscoa, certamente valeu a pena publicá-lo.
(Desenho de Donald Zolan)
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20 março 2008

A SEXTA-FEIRA SANTA JÁ NÃO É A MESMA...

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Como mudaram os costumes... No meu tempo de criança a Sexta-Feira da Paixão (ou Sexta-Feira Santa) era um dia rigorosamente respeitado pela grande maioria das pessoas: não se comia carne, falava-se baixo (quase sussurrando), trabalhava-se em coisas leves. Falar palavrão ou até barbear-se, nunca. Era data muito especial, predominando um clima de clausura, meditação, recolhimento e muita devoção, estimulado pelas estações de rádio executando somente músicas sacras e eruditas. Quem fosse ao cinema assistiria inevitavelmente ao tradicional e já antigo filme A Paixão de Cristo, em preto e branco. Era dia de muita paz e recolhimento.

A Rádio Nacional do Rio homenageava a Sexta-Feira Santa apresentando todos os anos a radiofonização da “Vida de Nosso Senhor Jesus Cristo”, começando ao meio-dia e terminando as quinze horas. Do quintal de casa, onde nos distraíamos com brincadeiras intencionalmente tranqüilas e silenciosas, podíamos ouvir de longe o eco do “Sermão das Sete Palavras” proferido pelo Bispo Dom Alexandre Gonçalves do Amaral, figura respeitadíssima na cidade e em todo o Brasil Central. O sermão terminava exatamente as quinze horas, momento em que, segundo os Evangelhos, teria ocorrido a morte física de Jesus Cristo.

Hoje é diferente: as pessoas fogem para as casas de praia e de campo, jogam futebol, promovem churrascos regados a refrigerantes e bebidas alcóolicas. A Sexta-Feira Santa já não é tão santa quanto antes; é pretexto para um esticado feriadão que começa na quarta-feira à tarde e acaba no domingo seguinte, o Domingo de Páscoa...
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12 março 2008

VOCÊ ACREDITA?


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Uma vez, ainda criança, fui correndo até o único jornaleiro da cidade adquirir uma edição extra da revista O CRUZEIRO. Ela trazia num encarte central de cor azulada as incríveis fotos de discos-voadores sobrevoando a Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, em belíssima reportagem de Ed Kefell e João Martins. Jamais conseguiram provas de que eram um truque fotográfico. As fotos, examinadas e analisadas pelos mais modernos laboratórios especializados em perícia, no Exterior, foram consideradas autênticas, mas as dúvidas persistem.

A nave do post de hoje, filmada no México, não me parece verdadeira. Está certinha demais... E além disso, depois que o nosso querido Oscar Niemeyer sobrevoou o Rio de Janeiro pousando suavemente em Niterói a bordo de uma nave extra-terreste, tudo é possível em matéria de trucagens digitais...

E você? Acredita que os OVNI sejam oriundos de outros sistemas planetários ou é mesmo coisa nossa?

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Fonte: YouTube (silent)
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08 março 2008

BLOGAGEM COLETIVA (08/03)

Prazerosamente fazemos hoje parte da blogagem coletiva "PELA VALORIZAÇÃO DA MULHER BRASILEIRA".

"Essa valorização será tão maior quando elas, poucas é verdade, mas barulhentas, entenderem que o sucesso não deve ser obtido ou buscado a qualquer preço. "

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Nossa singela, mas sincera homenagem a todas
as mulheres pelo dia de hoje,
DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Nota: por uma infeliz coincidência, há dois anos,
nesta mesmo dia, 08/03, uma mulher amada, valorosa, corajosa
nos deixava para sempre: minha inesquecível esposa.
Esteja onde estiver, querida Léa, receba também a nossa
homenagem.

03 março 2008

SIMONE SIMON (1911-2005)

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Simone Thérèse Fernande Simon, nome artístico Simone Simon, nasceu em Béthune, França, em 23/04/1911. Filha de pai francês e mãe italiana, cresceu em Marseille. Mudou para Paris em 1931, onde foi cantora por pouco tempo, além de modelo e figurinista. Começou no cinema aos 20 anos, consolidando-se na França como atriz de primeira linha. Em 1934, aos 23, Darryl F. Zanuck gostou de sua atuação no filme "Ladies´ Lake" e, cercando-a de enorme publicidade, levou-a para Hollywood, onde seu sucesso foi apenas relativo.

Em 1937 participou da refilmagem do clássico do cinema mudo, “Seventh Heaven” (1927), fazendo o papel que tinha sido de Janet Gaynor na primeira versão. No filme “Ladies in Love”, no meio de atrizes já consagradas, Simone pouco apareceu. Desapontada, voltou a Paris, estrelando "La Bête Humaine". em 1938. Invadida a França pelos alemães, ela voltou a Hollywood. Fez três filmes entre 1941 e 1944. Terminada a guerra, voltou à França, participando de “La Ronde”, em 1950. Sua última aparição em cinema foi em 1973, aos 62 anos de idade.

Apesar de seus constantes envolvimentos sentimentais, entre eles George Gershwin, Simone Simon nunca se casou. Em 1950 namorou o banqueiro francês Alec Weisweiller, um dos produtores do cineasta Jean Cocteau.

Consta também o seu relacionamento com Dusko Popov, um contra-espião de origem sérvia, que trabalhava para os aliados, especialmente para os britânicos, passando mensagens falsas para os alemães durante a II Guerra Mundial. Como curiosidade, em 1941, Dusko teria prevenido ao diretor do FBI, Edgard Hoover, do iminente ataque japonês a Pearl Harbor. Devido ao comportamento um tanto boêmio de Dusko, Hoover não lhe deu crédito. E o ataque aconteceu exatamente na data informada. O escritor Ian Fleming teria se inspirado em Dusko Popov para criar o personagem Agente 007, o James Bond.

Simone morreu no dia 22/02/2005, aos 94 anos, em Paris. O Ministro da Cultura da França destacou “o charme e o irresistível sorriso de Simone”. E acrescentou: “Com a morte dela, perdemos a mais sedutora e brilhante estrela do cinema francês da primeira metade do Século XX.”

02 março 2008

Agora é pra valer: "RIO EM DISCO"

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Heloisa comunica aos amigos que o blog RIO EM DISCO, que estava em fase de ajustes, agora é definitivo. Eu já o conhecia na sua versão experimental, e até comentei nele, e o coloquei nos favoritos ali ao lado direito do seu monitor. É ótimo, de extremo bom gosto, e oficializado numa época oportuna já que estamos na semana no aniversário do Rio de Janeiro, tema central do blog. Meus parabéns, Helô, vida longa.
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Imagem: retocada por mim da capa do LP Milton Banana Trio (Samba é Isso - 1977) publicada no RIO EM DISCO...
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Em tempo ainda: JOÃO SALDANHA

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André Iki Siqueira, autor do livro biográfico de João Saldanha (post de 24/02/08), é de opinião que por mais que se fale e se escreva sobre o João, sempre faltará alguma coisa a ser dita. E não seríamos nós que perderíamos a oportunidade de reproduzir aqui uma linda crônica escrita por ocasião do falecimento do grande João-Sem-Medo. Um texto que expressa com perfeição o sentimento tanto da autora quanto de todos aqueles que admiravam o saudoso jornalista esportivo, independente de cor clubística ou ideologia política. Se puder, leia na íntegra, pois vale a pena.

”JOÃO SALDANHA

João, posso te chamar assim – João –, como se te conhecesse? Na verdade, sinto que te conheço. Que tenho te encontrado, vida afora, nos jornais cheios de novidades. Seu texto é uma delas, e das mais instigantes. Novidade antiga, passeou por vários lugares antes de ancorar no Jornal do Brasil.

Novidade capaz de revelar segredos como se os guardasse, e de desvendar mistérios como se os tivesse criado, enquanto fingia escrever apenas sobre futebol. Você não usava o jornal, o rádio, ou a televisão para abordar apenas um assunto. Quem sabia te ler ou te ouvir, percebia que você ensaiava vôos livres, ilimitados.

Uma vez, numa mesa-redonda de TV, enquanto um jogador estreante era elogiado por todos, você aproveitou a presença do diretor do clube e cobrou-lhe um salário justo para o gênio que despontava. Outra vez, em 1970, e isso não há quem não saiba, você deixou de ser técnico da Seleção Brasileira porque o Presidente da República quis te obrigar a realizar um vôo rasante, limitado.

Talvez ele não soubesse que você, comunista convicto, entendia de prisões e liberdades. Tanto, que saiu por aí, assoviando, à procura e ao reencontro dos companheiros. Te vi entre eles há poucos dias, comentando os jogos da Copa. Cansado, envelhecido. Não sabia que você não mais andava. Nem que tinha apenas um pulmão. Nem que afirmara ser essa sua última Copa. Uma vez mais, você sabia o que dizia.

João, brasileiramente, do seu jeito, te desejo uma eternidade verdejante. Que você escolha, entre estádios, praças, jardins e plantações, o lugar mais bonito para assoviar e reencontrar os companheiros"

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A autora é Vivina Viana, jornalista, nossa leitora, e a crônica foi publicada em 22/07/1990 na revista "Fim de Semana", do jornal "ESTADO DE MINAS", periódico para o qual ela colaborou semanalmente durante dez anos (1990-2000). Atendendo a pedido nosso, Vivina, gentilmente permitiu que a publicássemos neste humilde e despretensioso blog. Muito obrigado, Vivina. A honra foi somente nossa.
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01 março 2008

PARABÉNS, RIO DE JANEIRO


Vento do mar e o meu rosto no sol a queimar, queimar
Calçada cheia de gente a passar e a me ver passar
Rio de Janeiro, gosto de você
Gosto de quem gosta
Deste céu, deste mar, desta gente feliz

Bem que eu quis escrever um poema de amor
E o amor estava em tudo o que vi
Em tudo quanto eu amei
E no poema que eu fiz
Tinha alguém mais feliz que eu
O meu amor
Que não me quis...

Valsa de Uma Cidade
Antônio Maria
Composição: Ismael Netto e Antônio Maria

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