05 outubro 2007

SPUTNIK - Há 50 anos...


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No dia 4 de outubro de 1957, a URSS surpreendeu o mundo lançando com sucesso ao espaço o que seria um satélite artificial. Naquele tempo poucos sabiam o que se passava além da chamada "Cortina de Ferro", por isso se a tentativa dos soviéticos não fosse bem sucedida, o fracasso certamente seria escondido.

O jornal O Globo, em sua edição de 5 de outubro daquele ano, publicava: "A EMISSORA DE MOSCOU anunciou na noite de hoje (ontem) que a Rússia lançou ao espaço o primeiro satélite artificial da Terra. A notícia foi fornecida pela Agência Tass, que disse: Durante vários anos, vêm sendo feitos trabalhos e desenhos experimentais na União Soviética, com vistas ao lançamento dos satélites artificiais. Agora, como resultado dos esforços, foi criado o primeiro satélite artificial da Terra, enviado aos ares hoje (...) descrevendo uma trajetória elíptica, a uma altitude de 900km. (...) Moscou descreve o engenho como sendo uma esfera de 59cm de diâmetro, pesando 83,6kg e equipado com um aparelho radiotransmissor. (...) ...e velocidade orbital de 28.800km/h..."

"A National Broadcasting System (NBS) anunciou que o ruído do satélite foi registrado pela Radio Corporation of America, esta noite, em Nova York, e retransmitido para a NBC. A referida emissora interrompeu seus programas regulares, a fim de transmitir o ruído do satélite russo por sua rede de rádio e televisão."


O cinema brasileiro estava no auge. Produzia filmes satírizando títulos de "películas" e fatos de repercussão nacional e internacional. E não poderia ser diferente com o satélite russo. No ano seguinte, 1959, a Atlântida Cinematográfica lançava "O HOMEM DO SPUTNIK", direção de Carlos Manga, com Oscarito, Cyl Farney, Grande Otelo e, se não me engano, Norma Benguel. É uma comédia que conta as peripécias de um homem simples que acredita ter o satélite russo Sputnik caído em seu quintal...
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Fontes: YouTube e jornal O GLOBO, seção HÁ 50 ANOS
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20 Comments:

Blogger valter ferraz said...

Adelino, voce não deixa passar nada, hein?
E pensar que depois o homem foi à lua. Hoje já mandam sondas para Marte e Venus.
Tem horas que chega a dar medo de pensar no que o homem é capaz. Pena ter caminhado tão pouco em outras direções, não é mesmo?
Bom final de semana,
Grande abraço

sexta-feira, outubro 05, 2007 7:15:00 PM  
Blogger sonia a. mascaro said...

Olá Adelino!
Você realmente é um grande fã de cinema e dos filmes bons, os clássicos! Gosto muito de ver na Sky o Telecine Cult, que traz filmes ótimos!

Obrigada pelos seus sempre amáveis comentários! Espero que a Claudia goste das fotos das Flores de São João. Abraços e até mais!

sexta-feira, outubro 05, 2007 8:07:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Adelino, não quis comentar durante cada post, mas acompanhei sua série Cinema e "babei" ao relembrar tanta coisa boa, verdadeiros clássicos. Gosto excepcional o seu. Parabéns pelo belo trabalho aqui. Fico lembrando de quando o amigo dizia que não queria ter blog porque não sabia blogar. Que progresso então hein! Parabéns outra vez. Agora me permita cutucar o Valter. Ei, "Capão", você conhece alguém que não acredita que o homem foi à Lua? Eu tive um professor de Ciências que à época nos fez a cabeça com argumentações incontestáveis. Aquilo ficou na minha cabeça, embora não tenha me tirado a crença. Abraço, Adelino.

sexta-feira, outubro 05, 2007 10:05:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Já que tu "gostou" de eu relembrar "películas", tu mi fez lembrar do "esputinique".
O dito cujo ajudou a esvaziar as salas de cinema.
Era vizível em noites "claras", e todos saíam à rua só prá ver aquele pontinho brilhante cruzar o céu.
Nossas cabeças corriam soltas, imaginando o que poderia acontecer.
Explicações eram poucas e, até hoje, muitas pessoas não acreditam no que está acontecendo.
Tenho aquí na minha mesa um vídeo do Bond, o James Bond, ""Só Se Vive Duas Vezes", de 1962.
Vendo o vídeo (na época lotava cinemas todos os filmes do "Bond") é, comparado o pouco que sabemos ou conseguimos "atinar" sobre as conquistas espaciais desde o sputinik, que (repito) o filme é de uma ignorância (nossa, é claro) tamanha para os dias de hoje que até sinto vergonha de (quando foi lançado) ter pedalado quarenta (40) quilômetros para ver essa coisa.
Mas (santa falta de infomações) vibrei vendo essa porcaria com a qual o Harry Saltzman , Albert R. Broccoli e o Sean Connery encheram o ? de dinheiro.
Strix.

sexta-feira, outubro 05, 2007 10:20:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Esqueci do Ian Fleming.
Strix.

sexta-feira, outubro 05, 2007 10:21:00 PM  
Blogger marilia said...

Adelino, quando eu era pequena, minha irmã que era mais levada do que eu, tinha o apelido de sputinick!
demorei para entender, pois meus pais falavam que ela era um foguetinho, e so depois fiquei sabendo...rsss
sabe que qdo o homem pisou na lua pela primeira vez eu "esrava hippie" e em uma cidade da bahia chamada "Serrinha", que tinha uma unica televisão, com um plastico multicor na frente, na casa do prefeito , na rua principal, e a gente se juntou lá pra ver... me lembro como se fosse hoje...
bjos e otimo fim de semana!

sábado, outubro 06, 2007 8:23:00 AM  
Blogger Yvonne said...

Adelino, eu fui a uma exposição sobre o sputinik e fiquei maravilhada com aquilo tudo. Saudades daquele tempo. Beijocas

sábado, outubro 06, 2007 9:06:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Caro Adelino,
Não me lembro...rs...mas já ouvi falar muito...
Obrigada pelas visitas é sempre maravilhoso recebê-lo por lá...

oje em especial te peço que passe lá no blog, tem um presentinho lá pra você! Beijo carinhoso e um bom fim de semana, Cris

sábado, outubro 06, 2007 2:07:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Lembro do O Homem do Sputinik, Inesquecível a cena da bola atirada e quicando no pátio do quartel, na sagaz tática dos gênios do mal, para raptarem o Oscarito. Todos os guardas abandonam seus postos para bater uma bolinha ....

segunda-feira, outubro 08, 2007 8:17:00 AM  
Blogger Lord Broken Pottery said...

Adelino,
Interessante notar que a Norma Bengel era considerada uma diva. Mulher lindíssima, desejada por muitos na época.
Grande abraço

terça-feira, outubro 09, 2007 2:58:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Bela observação, Valter. De fato, o Homem conhece tão pouco da Terra e de si mesmo para ficar tentando conhecer outros planetas.
Grande abraço, e desculpas pela demora na atenção dispensada ao seu comentário.

quarta-feira, outubro 10, 2007 7:14:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Bela observação, Valter. De fato, o Homem conhece tão pouco da Terra e de si mesmo para ficar tentando conhecer outros planetas.
Grande abraço, e desculpas pela demora na atenção dispensada ao seu comentário.

quarta-feira, outubro 10, 2007 7:14:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Obrigado, Sonia. Apreciar as suas fotos é um grande prazer para nós. Muito bom gosto nas fotos e nos objetos fotografados.
Um abraço. Até mais.

PS - Minhas desculpas pela demora no meu comentário/resposta.

quarta-feira, outubro 10, 2007 7:18:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Ery, interessante a sua observação quanto a acreditar ou não na descido do homem na Lua.
Uma vez prassei quase uma hora tentando convencer a uma pessoa que o homem tinha de fato descido na Lua. Só depois daquele tempo fiquei sabendo que o meu interlocutor interpretava o "descer na Lua" como "entrar na Lua", ou seja: "Descer para o interior da Lua"... Nisto ele não acreditava, mas acreditava que tinham descido em solo lunar, na superfície...
Grande abraço, e obrigado por tudo.

quarta-feira, outubro 10, 2007 7:23:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Strix, mais uma vez um belíssimo depoimento pessoal.
Eu assisti a todos os cinco filmes do James Bond (Sean Connery). E sinceramente, apesar dos exageros, eu gostava muito. Depois, com a entrada em cena do Roger Mooree Timothy Dalton, a série perdeu muito da sua graça.
O curioso é que o Sean Connery trabalhava em pequenos papéis anteriormente, e não fazia sucesso. E pareceia ser bom ator, tanto que se recusou a continuar a série Bond, e passou a estrelar filmes mais sérios com muito sucesso até hoje.
O Ian Fleming deve ter ficado milionário...
Grande abraço, Strix, valeu.

quarta-feira, outubro 10, 2007 7:33:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Gostei do seu depoimento, Marilia. Viu só? É aquilo que a Anna falou: um fato aparentemente simples "puxa" uma série de lembranças agradaveis de nossa infância ou adolescência.
Beijos

quarta-feira, outubro 10, 2007 7:39:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Yvonne, não deve ter sido a mesma, mas em 1960 fui a uma Exposição Soviética, e lá estava uma réplica do Sputnik. Tinha até TV em cores, mas apenas as barras coloridas. Nada de imagem ainda (aqui no Brasil, claro).
Abraços

quarta-feira, outubro 10, 2007 7:44:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Cristiane, claro que você não se lembra do lançamento do Sputnik... Você era uma pessoa programada para o futuro...
Muito obrigado pelo seu carinho com aquela homenagem no Fragmentos.
Beijos.

quarta-feira, outubro 10, 2007 7:48:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Se não me engano, Peri, a Norma Benguel imitava a Brigitte Bardot, "espiã soviética", tentando seduzir o Zé Trindade...
Aliás, perfeita no papel.
Grande abraço

quarta-feira, outubro 10, 2007 7:50:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Pois é, Lord, foi o que eu disse ao Peri. A Benguel era lindíssima,uma diva para a época.
Grande abraço, e obrigado.

quarta-feira, outubro 10, 2007 7:52:00 PM  

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