18 fevereiro 2007

O MEU LAND ROVER 1951

(Imagem internet)
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Em 1959 tive um Land Rover, ano 1951, igual ao da imagem. Meus amigos e eu, aos sábados, depois de uma semana de trabalho e estudos, tirávamos a capota do "bichinho" e íamos para a Ilha do Governador jogar bola na praia. Naquele tempo as águas da Ilha eram tão límpidas que era possível achar-se com facilidade uma moeda no fundo da água. Eu tinha muito carinho pelo Land Rover, tanto que cheguei a escrever para a fábrica na Inglaterra consultando-os sobre a possibilidade de me enviarem o seu Manual de Instruções. País desenvolvido é outra coisa: dentro de uns 40 dias recebi direto do UK um volumoso envelope com o material pedido. Ao contrário da maioria, cujo primeiro carro antes da "Era Volkswagen" era o Citroen (escreve-se com trema, mas não o achei no teclado...), esse jeep Land Rover foi o meu primeiro veículo. Certa vez, fiquei muito chateado. Por causa de um simples defeito no platinado ele enguiçou numa rua muito movimentada. E alguém , irritado, colocando a cabeça para fora de um ônibus gritou:
- Empurra "que landi", num trocadilho muito infame com a marca do meu valente e estimado jeep que tinha até tração nas 4 rodas...
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7 Comments:

Blogger O Meu Jeito de Ser said...

E, com certeza deve ter grandes histórias heim?
Será que todas são publicáveis?
Um abraço

segunda-feira, fevereiro 19, 2007 8:13:00 AM  
Blogger valter ferraz said...

Adelino, esse Land Rover deve ter estórias do arco da velha, como diziam. Vc nunca "atropelou" o Fernando, né?

segunda-feira, fevereiro 19, 2007 9:21:00 AM  
Blogger Adelino P. Silva said...

Anna, eu fiquei com este jeep apenas um ano. Foi bem proveitoso, foi uma experiência boa, mas todas as suas histórias - que não são muitas - são publicáveis. Talvez uma não, mas muito ingênua: vínhamos nele, eu e minha namorada, futura esposa, da casa da tia dela. Numa esquina o sinal (farol) fechou. Eu estava com receio de que se parasse ele não pegaria mais. Resultado: avancei o sinal. E minha namorada disse: - Adelino, você avançou o sinal, sabia?
E eu, nervoso: - Dane-se o sinal!!! (só que não falei dane-se, falei outra coisa equivalente, forte para a época).
Já casados, passados mais de 40 anos, ele contava isso com muito bom humor. Apenas isso.
Abraços pra vocês

segunda-feira, fevereiro 19, 2007 5:27:00 PM  
Blogger Adelino P. Silva said...

Valter, como já contei a Anna, poucas são as histórias. Só mais uma: certa vez, o sol estava escaldante. Eu vi na estrada uma senhora muito gorda, parada longe de um ponto de ônibus, com uns três filhos crianças, sendo um de colo. Fiquei com pena. Parei, e ofereci-lhe uma carona até a porta de sua casa. Quando chegamos numa esquina, ela me indicou o local onde morava: no final de uma rua com inclinação de uns 60 graus mais ou menos. Com tração nas 4, foi mole, mas meu coração foi aos pulos até chegar no local indicado...
Quanto a "atropelar" o Fernando Cals, não aconteceu. A "área" dele era Leblon, Copacabana, Ipanema... Sempre de Vespa 550 CC, sapato mocassim vermelho, mas só quando subia a serra para as jovens tardes de domingo...
Grande abraço

segunda-feira, fevereiro 19, 2007 5:39:00 PM  
Blogger valter ferraz said...

Eu não falei que tinha estórias? Se cutucar sai mais umas vinte, aposto,
Grande abraço

terça-feira, fevereiro 20, 2007 6:57:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

ANNA, cometi um erro no e-mail anterior: é ELA, ao invés de ELE, claro.
Está acontecendo dificuldade com a caixa de comentários: VISUALIZAR é quase impossível, demora uns 5 minutos, quase o mesmo tempo para PUBLICAR. Então vai sem revisão mesmo, e acontece esse tipo de engano.
Um abraço, e desculpe-me.

terça-feira, fevereiro 20, 2007 10:21:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Valter, Valter... Não provova...
Grande abraço.

terça-feira, fevereiro 20, 2007 10:23:00 AM  

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