UMA VIDA EM JOGO - João Saldanha
Mais um presente, um presentão...
A obra, fruto de quatro anos de um minucioso trabalho de pesquisa, começou na cidade de Maricá (RJ), onde João morava nos últimos tempos, e, segundo o autor, não é uma biografia completa, pois de Saldanha nunca se conseguirá escrever tudo o que a ele for relacionado, tal a intensidade com que viveu a vida. Muitas histórias, afirmam alguns, não passariam de fantasias do próprio João, o que torna o livro ainda mais curioso, intrigante, fascinante. Ao contrário do que muitos pensam, João não foi apenas um jornalista esportivo apaixonado pelo BOTAFOGO, time do qual foi o técnico Campeão Carioca de 1957, e ainda responsável pela formação e classificação da seleção brasileira que venceu o Campeonato Mundial no México, em 1970. João, além de correspondente de guerra na Europa, foi ativo participante de movimentos políticos e sociais do país, tanto no Rio Grande do Sul quanto no Rio de Janeiro. Enfim, uma leitura muito agradável.
Deram-me um livro que está sendo muito comentado e analisado nos "segundos cadernos", cadernos literários e "cadernos B"... Os que acompanham este blog já devem ter visto um post de 26/07/2007 contando a forma como consegui o autógrafo do João no meu livro MEUS AMIGOS, de autoria dele. Para quem gosta do gênero memórias ou biografias, e ainda mais em se tratando de uma personalidade ímpar como Saldanha, o livro de André Iki Siqueira "JOÃO SALDANHA - uma vida em jogo" (Companhia Editora Nacional, 550 páginas) é simplesmente maravilhoso. O autor é carioca, 47 anos, jornalista, consultor de comunicações e marketing e roteirista de cinema e TV.
A obra, fruto de quatro anos de um minucioso trabalho de pesquisa, começou na cidade de Maricá (RJ), onde João morava nos últimos tempos, e, segundo o autor, não é uma biografia completa, pois de Saldanha nunca se conseguirá escrever tudo o que a ele for relacionado, tal a intensidade com que viveu a vida. Muitas histórias, afirmam alguns, não passariam de fantasias do próprio João, o que torna o livro ainda mais curioso, intrigante, fascinante. Ao contrário do que muitos pensam, João não foi apenas um jornalista esportivo apaixonado pelo BOTAFOGO, time do qual foi o técnico Campeão Carioca de 1957, e ainda responsável pela formação e classificação da seleção brasileira que venceu o Campeonato Mundial no México, em 1970. João, além de correspondente de guerra na Europa, foi ativo participante de movimentos políticos e sociais do país, tanto no Rio Grande do Sul quanto no Rio de Janeiro. Enfim, uma leitura muito agradável.
(Imagem de APS escaneada do livro)
24 Comments:
Adelino, você é um felizardo! Eu também preciso ler este livro. Saldanha é uma lenda. Bom domingo!
Não é minha leitura favorita, mas seu texto deu até vontade de dar uma olhadinha. Bjs
Adelino,
obrigado pela dica. Já havia ouvido falar, mas seu post me aguçou a vontade de ler! Gosto de biografias. Acabei de ler a do doidão TIM MAIA.
Boa semana!
Adelino,
gosto de biografias, e sempre gostei do Saldanha.
Era bom ler o que ele escrevia, ouvir o que dizia.
Irônico e inteligente, jamais deixava de satisfazer e surpreender o leitor, o ouvinte e, mais tarde, o telespectador.
Quando ele se foi, eu publicava crônicas semanais no "Estado de Minas", Belo Horizonte.
Naquele domingo, escrevi uma crônica sobre ele, e ainda me lembro de como esse fato me emocionou.
Beijo da
Vivina.
Ele foi uma figura muito importante, fiquei curiosa sobre o livro.
beijos
Gostei da dica,ADELINO.
Vou atras.
Abraços e otima terça!
Não se fazem mais certos Joões como antigamente.
Ery, é uma leitura muito agradável mesmo. Não tem só futebol.
Saldanha foi uma figura folclórica. A última vez que o vi pessoalmente foi numa fila de caixa de um pequenino mercado numa cidade próxima ao Rio.
Grande abraço, e boa semana.
Lia, sei da sua preferência por ficção. Dizem os biógrafos do João que algumas histórias que contava era fictícias... Mas nem tanto. Neste livro confirmam a veracidade de muitas delas. Acho que vai gostar.
Beijos
Eduardo, o doidão do TIM MAIA é do Nelson Motta, não é? Eu ganhei o NOITES TROPICAIS dele também, vale a pena para quem gosta da história da Bossa Nova, música popular brasileira, (Antiga) Jovem Guarda...
Sobre mais este livro biográfico de João Saldanha é ótimo, divertido.
Boa semana para você.
Vivina, gostaria muitíssimo de ler a sua crônica feita por ocasião da morte do João. Meu e-mail está aí mesmo, mas lá vai:
adelino.ps@gmail.com
Eu tenho algumas gravações que fazia aleatoriamente de alguns programas de debates esportivos nos quais ele participava. Vou tentar recuperá-los em DVD.
Beijos
Foi sim, Jeanne. Eu sou vascaíno, mas o João era tão carismático, que torcíamos por ele quando quase invadia o campo para protestar contra os "sopradores de apito", conforme dizia o Mário Vianna (com dois NN).
Beijos
Do, vale a pena. É uma leitura amena, curiosa, divertida, séria, enfim, tem todos os ingredientes que fazem de uma tarde de chuva ser bem agradável.
Grande abraço, e obrigado
Peri, é o tipo de livro que só aparecerá futuramente em sebos se o dono dele (do livro) estiver maluco...
Grande abraço, Peri.
Adelino, o nome de João Saldanha está ligado à fase áurea do futebol brasileiro, quando a camisa canarinho era respeitada pelos que a vestiam. Obrigada pela dica. Um abração.
Maria Augusta, com certeza é uma leitura cheia de surpresas curiosas, principalmente para quem se lembra do João Saldanha ainda em vida.
Abraços
Parabéns Adelino, pelo presente e pelo post.
Você sempre rico de informações para nos passar.
Um beijo
Olá, Ana, bom dia.
À medida em que avanço na leitura do livro vou me surpreeendendo, porque o João Saldanha que eu conheci (não pessoalmente) nos meus tempos de Maracanã, General Severiano, Rua Bariri, Figueira de Mello, Laranjeiras ou São Januário, aos sábados e domingos, era o homem ligado ao futebol, inteligente, irreverente (mas com educação), por vezes brincalhão nas mesas-redondas, crítico sem medo. O João que classificou o Brasil para a Copa do México. O João que dizia abertamente ao Jairzinho que "com esse cabelo estilo black-power você nunca vai fazer gol de cabeça, porque ele amortece a bola, que sai sem força alguma"...
O livro revela um João que se fantasiava no Carnaval, sambava, um portelense de coração. Muito mais engraçado do que imaginamos, justamente pela seriedade dele.
Ana, vou parar de falar neste livro, caso contrário vão dizer que isso é "jabá"... E o Blogger me corta. Já tem muito Saldanha neste blog.
Um beijo pra você. E um abraço para o Valter.
Adelino
Adoro biografias, sempre tem algo mais de alguem para sabermos tambem.
Beijinhos
Vale a pena, Luci.
De vez em quando precisamos de uma leitura um pouco menos pesada. Já basta a vida tão encucada, não é?
Beijos, e ótima semana.
Parabems Adelino. Sou espanhol mas agora estou na Argentina. E muito merecido seu interesse no Joao.Dou conferencias sobre a historia do futebol que pode olhar no site www.laboratoriofutbol, onde mostrei jogos da selecao dele do 69 e depoimentos feitos por ele na TV para a BBC nos 60, e falei muito tambem sobre o homen que mudou a historia do futebol no Brasil, como grande criador da sua identidade e o jeito artistico brasileiro de jogar, depois da fracasada ultra disciplina dos Aymoré Moreira e Flavio Costa. Ja desde seu lendario Botafogo do 57, e muito mais com suas feras do 69 que eu vi jogar la no Maracana.
Novamente parabems por resgatar a figura lendaria de uma das pessoas que mais influencia tem na cultura popular do Brasil.
Agradeço ao leitor que não se identificou; isto acontece às vezes até com os mais experientes.
O que importa foi a sua mensagem muito importante para nós.
Obrigado, caro Anônimo...
Um abraço
Desculpa Adelino, voce tem razao com a questao do anónimo.
Eu sou Rogerio Antonio Dominguez, filho do grande goleiro primeiro do Real Madri, e depois do Flamengo no fim dos 60.
Voce pode me achar en:
basinger.international.s.a@gmail.com
Novamente parabems e obrigado por de ter feito a obra que voce fez , e que ainda nao tive a oportunidade de leer.
Grande abraco.
Obrigado, Rogério, pela explicação. Que bela surpresa. E quanta honra para você ser filho de um grande atleta como Dominguez. E minhas desculpas por estar respondendo somente dez anos depois. Foi uma surpresa muito agradável eu dar uma passada no meu antigo blog e aqui encontrar comentários que embora passado tempo ainda me dão muita satisfação em respondê-los. Abraços
Postar um comentário
<< Home