HAYDÉE MIRANDA
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No final da década de 50 a Rádio Tupi do Rio apresentava de segunda a sexta-feira o seriado “radiofonizado” “As Mil e Uma Noites”, com histórias baseadas no conhecido livro de contos infanto-juvenis. Narrava em capítulos diários a interessante história de dois jovens, Arhun, um príncipe árabe, e Sherazade, a bonita princesa que ele fizera prisioneira no seu castelo. Personagens e ambientes, claro, ficavam ao sabor da imaginação dos leitores, no caso, dos ouvintes.
O seriado fez tanto sucesso que a Rádio Tupi resolveu brindar seus ouvintes com as fotografias dos dois atores, tais como eram na vida real. Curiosos, escrevemos para a rádio, e dias depois recebemos as fotos tão aguardadas. É fantástico como o ouvinte cria em sua imaginação fisionomias totalmente diferentes daquelas que os radioatores têm na realidade, razão muitas vezes de grandes decepções... No caso dos personagens de “As Mil e uma Noites”, pelo menos no que se referia à foto da princesa, que era "a que mais nos interessava", não houve surpresa.
E aquelas fotos se perderam no tempo... Entretanto, por uma dessas coincidências inexplicáveis, um dia, revirando um monte de retratos de artistas de rádio espalhados no chão de uma feirinha no Passeio Público (Rio), eis que me deparo com um “retrato” original, antigo, mas bem nítido de uma artista de rádio da antiga Rádio Tupi. Apesar de tanto tempo passado, eu não precisei olhar no verso da foto para saber que se tratava de um "instantâneo" da bonita rádioatriz Haydée Miranda, a "nossa princesa Sherazade" dos tempos de criança... Ia me esquecendo: o ator que fazia o príncipe chamava-se Antônio Leite.
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Foto de Haydée Miranda escaneada do original por APS
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No final da década de 50 a Rádio Tupi do Rio apresentava de segunda a sexta-feira o seriado “radiofonizado” “As Mil e Uma Noites”, com histórias baseadas no conhecido livro de contos infanto-juvenis. Narrava em capítulos diários a interessante história de dois jovens, Arhun, um príncipe árabe, e Sherazade, a bonita princesa que ele fizera prisioneira no seu castelo. Personagens e ambientes, claro, ficavam ao sabor da imaginação dos leitores, no caso, dos ouvintes.
O seriado fez tanto sucesso que a Rádio Tupi resolveu brindar seus ouvintes com as fotografias dos dois atores, tais como eram na vida real. Curiosos, escrevemos para a rádio, e dias depois recebemos as fotos tão aguardadas. É fantástico como o ouvinte cria em sua imaginação fisionomias totalmente diferentes daquelas que os radioatores têm na realidade, razão muitas vezes de grandes decepções... No caso dos personagens de “As Mil e uma Noites”, pelo menos no que se referia à foto da princesa, que era "a que mais nos interessava", não houve surpresa.
E aquelas fotos se perderam no tempo... Entretanto, por uma dessas coincidências inexplicáveis, um dia, revirando um monte de retratos de artistas de rádio espalhados no chão de uma feirinha no Passeio Público (Rio), eis que me deparo com um “retrato” original, antigo, mas bem nítido de uma artista de rádio da antiga Rádio Tupi. Apesar de tanto tempo passado, eu não precisei olhar no verso da foto para saber que se tratava de um "instantâneo" da bonita rádioatriz Haydée Miranda, a "nossa princesa Sherazade" dos tempos de criança... Ia me esquecendo: o ator que fazia o príncipe chamava-se Antônio Leite.
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Foto de Haydée Miranda escaneada do original por APS
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46 Comments:
O tempo passa mas as lembranças ficam...
Recordar é viver...
Muito linda mesmo a Sherazade...
Gosto de seus post, porque vc vai fundo garimpando o "baú"...
Parabéns por tudo que escreve...
Adelino,chego aqui através da Aninha do Meu jeito de ser...
Que bom que vim...Adorei o teu blog. Preciso rápido e deliciosamente nostálgico, me fazendo recordar não só o momento que contas mas a minha experiência pessoal relativa a ele...Claudia Cardinale... Joan Fontaine, Rebecca inesquecível...Reporter Esso, meu Deus parece que faz cem anos tanto tudo mudou,mas a música não da para esquecer...Naõ me lembro da Haydée Miranda, mas...o som de "Nós somos as cantoras do rádio", me ecoa nos ouvidos vindo da sala de estar de minha avó...e Spanish Eyes então?
Enfim..um blog para voltar sempre..
Parabéns...e até breve.
Ví
Adelino, ouvir uma novela no rádio e receber a foto do(a) artista deve ser como ler um livro e ver o filme baseado nele : sempre nos decepcionamos pois criamos os rostos dos personagens segundo a nossa imaginação. Felizmente com a "princesa Sherazade" você não se decepcionou e com razão, ela é muito bonita. Um abraço.
Oi, Adelino. Cheguei aqui pelo blog da Aninha Pontes e simplesmente adorei. É realmente uma viagem gostosa q fazemos aqui, como ela bem disse.
Vou linkar vc pra voltar sempre, tudo bem? Parabéns pelo blog.
Boa semana.
Mais um capítulo da nossa história do rádio! Não conhecia... obrigada por me apresentar! Abraços!
Adelino,
que graça de moça! Não me lembro desse programa, mas a voz dessa Sherazade ( no imaginário) deveria corresponder às espectativas do rosto. Linda! Linda!
Abçs
O rádio tem a insuperável qualidade de permitir fantasias aos ouvintes. Qualquer jogo de futebol é muito mais emocionante, qualquer voz certamente é de uma pessoa linda.
abçs
Olá, Elizabeth, recordar é viver mesmo. É aquele caso: todos têm ou tiveram a "sua Sherazade". A "minha" foi a Haydée Miranda.
Interessante, Elizabeth, você falou em garimpando o baú. É uma pena, mas só encontrei duas citações para aquela artista, assim mesmo como coadjuvante de um série de TV, se não me engano.
Obrigado. Um abraço.
Vi Leard, nem vou dizer nada. O seu blog é lindíssimo.
Poucos se lembram da Haydée Miranda. Ela foi de outras gerações. Pena que neste nosso país não se cultivam muito os grandes valores do passado, em todas as áreas de atividade.
Um abraço, na esperança de contar com a sua presença por aqui, e mais uma vez: lindíssimo o seu blog.
Até breve.
É, Maria Augusta, a Haydée correspondeu à Sherazade da nossa imaginação...
Uma vez eu imaginei a seguinte hipótese: se fosse possível projetar numa tela qualquer, num monitor que fosse, a fisionomia de um personagem fictício de um livro, tal como aparece na imaginação dos milhões de leitores, teríamos, neste caso, milhões de fisionomias diferentes? Claro que sim. Semelhantes até poderiam ser encontradas, iguais, nunca.
Um abraço, Maria Augusta, o obrigado.
Claro, Taty. Já visitei seu blog, é muito bonito, feminino, de bom gosto e qualidade. Não deixarei de dar meus palpites por lá.
A Ana, é aquilo qu todos já sabem: se ela fosse uma "tabuada escolar" com certeza não ensinaria dividir e nem diminuir. Apenas somar e multiplicar amigos.
Boa semana pra você também, Taty, e um abraço.
Sonia, a Haydée, além de bonita, também cantava. E bem, pelo que ouvi dizer de um senhor que a conhecia pessoalmente. Se não me engano ela chegou a fazer papéis em novelas da antiga TV-Tupi, mas não tenho mesmo certeza. E parece que chegou a trabalhar na Rádio Nacional. Procurei pelo nome dela naquela Almanaque, motivo de um post por aqui, mas não encontrei.
Um abraço, Sonia, e obrigado.
Eduardo, ela tinha uma voz suave, meiga, envolvente, sem ser agressivamente sedutora, como convinha ao papel que desempenhava da princesa prisioneira.
Recentemente ouvi uma nova definição de beleza feminina: "beleza de roça". Perguntei o que significava. Era beleza sem os "mudernos" artifícios... Só mesmo um esteta como você, Eduardo, para entender essas coisas.
Grande abraço, e como sempre, obrigado pelo prestígio.
Peri, concordo contigo.
Mas veja só, com os modernos recursos tecnológicos de hoje em dia já se pode ouvir e ver o(a) "disk-jockey" (do fundo do baú essa...) fazendo seu programa no estúdio.
Peri, felizmente a Rádio Nacional passou por uma fase de recuperação de seu acervo iconográfico que, segundo li certa vez, encontrava-se jogado dentro de banheiros e de corredores. Discos contendo gravações de programas antigos, roteiros de novelas, minutas de noticiários etc. De uns 10 anos para cá a coisa mudou para melhor. Ótimo que seja assim.
Grande abraço, Peri.
PS - Peri, nós costumamos falar mal do Brasil, mas tem muitas coisas boas que ainda funionam bem. Sábado passado fiz uma visita (das muitas) ao Palácio do Catete, hoje Museu, e é impressionante como está bem conservado, cuidado, otimamente administrado, funcionários educados e dedicados.
Aabs
Bela recordação,hem ADELINO.
Hoje em dia,o rádio é uma tristeza só.
Grande abraço!!
Legal. Eu nao era nascida na decada de 50, na verdade nem sonhava ainda em nascer, meus pais q pegaram essa epoca pequenos. Bonita a atriz. Creio que se voltassem a esse tipo de programa de radio, eu iria tb imaginar pessoas lindas. Heheheheh MAs a atriz é bela mesmo. Adorei seu blog, espero q nao termine ele nunca.
É verdade, Do, aumentaram na quantidade e diminuiram na qualidade.
Grande abraço.
Obrigado, Ingrid, visitei o seu blog e gostei muito também. Espero que o Manifesto sobre a Amazônia traga bons resultados.
Um abraço.
COm certeza dará certo o manifesto, se todos fizermos sua parte. Se puder comente no seu blog sobre ele, imagino que muita gente ainda nao sabe , como eu que só soube disso nesse domingo. E pelo jeito esse manifesto ta rodando a mais tempo, na epoca do seriado AMAzonia. Obrigada pela visita. Vou te adicionar com link p sempre q puder te visitar, e dizer a Aninha depois que gostei daqui!bjs e boa noite!
Obrigado, Ingrid, pode contar comigo. Vou linkar o seu blog também. Gostei bastante dele.
Vamos falar do Manifesto.
Achei muito importante que a iniciativa tenha partido de artistas populares e talentosos, principalmente do Juca de Oliveira. Muitos poderiam pensar que estavam à cata de publicidade, o que não é o caso. Curiosamente o presidente tem idéia diferente, pois acha que aquela fumaceira toda deve ser algum índio esquentando a marmita...
Abraços - Adelino
PS - Quem quiser "engrossar" o Manifesto pode ir diretamente no blog da Ingrid. Já estava em cerca de 650 mil assinaturas válidas. Não vou dar detalhes, porque está tudo lá.
Aps
Adelino,
"Almanaque da Rádio Nacional", "As mil e uma noites", Haydée Miranda, novelas de rádio, programas de rádio, rádio, Palácio-Museu do Catete. Esse país já foi melhor.
Não sei se sinto tristeza ou saudade.
Vivina.
PS. Comentei sobre o Heron Domingues. Tardiamente, penso. Custei a ver-ler.
Que lindo post. Essa epoca foi maravilhos anao eh mesmo ?
bjs
Lys
Eii amigo que surpresa receber sua visita em meu blog.
Obrigada pelo carinho e palavras ali deixadas, so me acrescentam muito visse?
Estou aqui lendo seu post e me lembrando das historias que minha mãe conta e meu pai sobre as novelas de radio, eu particulamente acho que deve ter sido mesmo um espetaculo, pois tdo que é misterioso se torna mais surpreendente e nos deixa mais curisos, pois nossa imaginação flutua com nossa capacidade de invenção..
Adorei matar as saudades..
bjs e uma boa noite...
Vivina, adorei o seu comentário. Já podia estar comentando há muito mais tempo. O meu blog prima pela simplicidade, não tem cerimônia alguma. Volte sempre. Estou indo lá no post do Heron ver o que escreveu...
Sobre o Museu da República (ex-Palácio do Catete), gosto muito de lá. A sensação que o visitante tem quando sobe aquelas escadarias suntuosas é a de que corre o risco de esbarrar nas figuras de Getúlio Vargas, Dutra ou JK descendo em sentido contrário...
Beijos, e obrigado.
E acabei não falando da Haydée Miranda, hein? Mas tudo bem.
Abs
Lys, seu blog é maravilhoso. Espero estar a postos para ver o Eclipse Total da Lua.
Eu tenho uma pergunta para te fazer, mas fá-la-ei no "pergunte à Astrônoma"... Assim todo mundo aproveita, não é?
Beijos
Boa noite, Nancy Moises. Eu sempre leio os seus posts, mas nem sempre comento. Fico só vendo, lendo e apreciando...
Você merece todos os elogios que lhe forem feitos. Não é por acaso que tem sempre mais de 300 comentários registrados.
Beijos, e muito obrigado.
Adelino,
lendo esee adendo à resposta ao comentário do Peri, fiquei curioso: por que não faz uma postagem sobre esse Museu , que eu particularmente, não conheço! Fica a sugestão!
PS - Peri, nós costumamos falar mal do Brasil, mas tem muitas coisas boas que ainda funionam bem. Sábado passado fiz uma visita (das muitas) ao Palácio do Catete, hoje Museu, e é impressionante como está bem conservado, cuidado, otimamente administrado, funcionários educados e dedicados.
Aabs
Eduardo, a sua sugestão é ótima. Eu pensei nisso, mas sabe como é, museus têm suas restrições quanto a fotos etc. Aguarde. Post sem um "toque pessoal" do blogueiro não tem graça, creio. Há que se deixar de lado um pouco detalhes "oficiais". Prometo. De qualquer forma, ratifico: para quem gosta, uma visita ao Palácio do Catete é um "prato cheio", uma tarde agradável.
Grande abraço.
Adelino.
Olá, Adelino! Vim lá da Aninha Pontes para conhecer o seu blog, obedecendo à sugestão dela. E concordo plenamente com ela, seu blog é ótimo! Li e vi muitas coisas interessantes aqui, espero poder continuar vendo. Abraço!
Ótimo, Célia. Eu já fui lá no Prisma e gostei muito. Até comentei. Espero que fique assídua por aqui, assim como ficarei por lá. Vou colocar o link ali ao lado, logo que possível.
Beijos
É, Adelino... Conheci Haydée Miranda através da TV Itacolomy, de Belo Horizonte. Apresentadora de programas nobres,atriz de mini-comédias e até cantando.
Um dia, Haydée, após o pograma, se despediu de nós e até chorava. Ia se casar e morar em Recife.
Nunca mais soube dela. Fui embora de Belo Horizonte e nunca mais voltei; a TV Itacolomy deixou de existir, mas a lembrança de toda aquela alegria que trazia Haydée ainda permanece, mesmo quase meio século mais tarde.
Bela homenagem, tenho o privilégio de conhecer essa linda senhora. Ela mora na Tijuca no Rio de Janeiro e por algumas vezes dividimos a bancada de dublagem na Herbert Richers. Uma Lady a Hayddé, alma generosa, coração boníssimo e de uma luz soberba. Não nos vemos mais com tanta frequência, mas podem acreditar que o dia sempre fica mais lindo quando a encontro.
Sou mineiro,70 anos no ano que vem.Mas gostaria de contar que Haydée Miranda foi muito importante na TV Itacolomi de Belo Horizonte.Ela apresentava uma versão local do "Clube dos Artistas" e,pasmem:fazia a versão mineira do "Alô Doçura" onde seu par era um ator mineiro, o Lázaro Araújo e os dois,num tempo ainda sem tranmisssão interestadual, faziam quase tão bem quanto Eva Wilma e John Herbert na TV-Tupi de São Paulo.Eu, que passava férias em SP,pude comparar um mesmo texto feito em SP e BH.Eva Wilma era insubstituível, mas o Lázaro,várias vezes,se saiu melhor que o John Herbert.Só que o resto do Brasil nunca soube.Vai sabê-lo agora.
Eram ótimos tempos de intercâmbio. Atores do Rio e Sp pegavam avião e saíam Brasil afora,interagindo com artistas locais.
Salve, Adelino! Sua memória é de primeira. Permite uma brevíssima correção? A emissora não era a Tupi; era a Tamoio, igualmente Associada. Endereço, Avenida Venezuela, 43, 2º andar (a Tupi operava a partir do 3º). Haydée era realmente linda e muito simpática. Sua irmã, Dinazarda, era vivida por Heloisa Mafalda, conhecida, anos mais tarde, como atriz das novelas da TV Globo. A radiofonização era escrita por Luiz Quirino. As transições musicais - todas elas - eram extraídas da suite Scheherazade, de Rimsky Korsakov (disponíveis no You Tube). Espero que você receba essas informações como contribuição de um menino que, na época, também se apaixonou pelas narrativas das Mil Uma Noites e sonhava se transformar no príncipe a quem a linda Sheherazade contava (nos intervalos silenciosos de paixão) tantas e tão belas histórias...Grande abraço! |Rogerio Fabiano
Olá, Rocky.
Sempre tive por princípio jamais deixar de responder a um leitor. E o faço com muita satisfação até hoje. De vez em quando visito meu próprio blog e aqui encontro amigos leitores apenas comentando ou acrescentando informações sobre algumas postagens que fiz. E isto é muito emocionante, como emocionante é este seu relato pessoal sobre a inesquecível Haydée Miranda. Muito grato pela colaboração, e muito honrado com a sua visita. Um abraço.
Olá, Comério.
Apesar de passados quase dez anos eu não poderia deixar de lhe agradecer pelas novas informações que nos trouxe relacionadas à nossa querida atriz Haydée Miranda. Quando eu a ouvia pelo rádio numa distante cidade do interior interpretando magistralmente a Princesa Scherazade jamais imaginaria que tanto tempo depois eu estaria morando no mesmo bairro que a nossa grande atriz.
Eu não sabia que ela fazia dublagens na Herbert Richers, no Alto da Boa Vista, não?
Naquele tempo não davam os créditos nas imagens dos filmes aos dubladores, uma profissão, uma arte tão difícil. Hoje é diferente. Pelo menos num filme que vi recentemente de Clint Eastwood, os nomes e personagens dublados são mencionados ao término dos filmes dublados. Muito justo.
Um grande abraço. Muito grato pela visita.
Olá, meu amigo.
Desculpe-me por comentar seu comentário quase oito depois...
Suas informações são valiosas até mesmo para o resgate da história do rádio brasileiro.
Eu nunca cheguei a ver a Haydée na Televisão, mas imagino como ela devia mesmo se sair bem na versão mineira do famoso "Alô, Doçura". E me parece que o programa ainda era feito "ao vivo", não? Como as coisas evoluíram. Hoje um narrador esportivo faz o seu trabalho muitas vezes fechado numa sala com enormes telões, ar condicionado, como se estivesse no estádio... Tem até uma história em que Ary Barroso teria narrado uma partida Vasco x Fluminense do alto do telhado do Colégio Pio Americano, em São Cristóvão, proibido que fora de entrar no Estádio do Vasco da Gama...
Um abraço, e obrigado pela colaboração.
Olá, Rogerio Fabiano...
Você enriqueceu em muito a nossa postagem sobre a inesquecível Haydée Miranda.
Obrigado por dizer que minha memória é de primeira. Tudo bem, mas realmente, agora puxando bem por ela, lembro-me que a Rádio não era a Tupi, e sim a Tamoio, que, a propósito, tinha um excelente narrador esportivo de nome Mário Provenzano, do qual nunca mais ouvi falar dele. Nem no Google. Mas isso foi no início dos anos 50, final dos 40... Com que vibração ele narrava os jogos do Vasco da Gama em São Januário e posteriormente no Maracanã... E você nos lembrou e informou ainda que a personagem Dinazarda era interpretada por Heloísa Mafalda. Eu era mais ligado na Princesa.
Igualmente excelente a sua informação de que a trilha sonora ou tema musical era extraída da suite Scheherazade, de Rimsky Korsakov (disponíveis no You Tube).
Um grande abraço. Muito honrado com o seu prestígio e colaboração.
Shariar que não se enfureça, Adelino, mas também eu tinha uma quedinha pela Scheherazade...
Abraço,
Rogerio Fabiano
Não há mesmo como esquecer a Scheherazade vivida por Haydée Miranda. Salvo engano, um de nossos amigos escreveu, em 2009, que conhecia Haydée naquele ano e com ela dividia por vezes,aqui no Rio, uma bancada de dublagem. Agora, quase dez anos depois, alguém teria informações atuis sobre Haydée? Haveria como informar, por exemplo, seu email, o que, a meu ver, não seria invasivo? Com certeza, nossas vívidas e carinhosas lembranças sobre Sheherazade fariam bem à auto-estima dessa artista que vive em nossa memória. Alguém tem notícias recentes sobre Haydée? Criaríamos um fã-clube! Depois dessa sugestão, divido com vocês um presente que o Youtube nos oferece: a melhor gravação disponível da suite Scheherazade, de RImsky Kprsakov, gravada pela Sinfónica de Galicia, na regência de um maestro chamado Ericsonn (ou Erikson), robusto a ponto de reger sentado. Uma obra prima que, nessa gravação, flui sem pressa, em sua inspiradíssima melodia. E nos lembra o diálogo final de cada capítulo do seriado apresentado nos anos 50 pela Rádio Tamoio, aqui no Rio: SONOPLASTIA (interrompendo a narrativa d princesa no melhor ponto) GALO CANTANDO/ DINAZARDA: "Senhor, o galo cantou.O amanhecer se aproxima e Scheherazade não poderá concluir sua narrativa. Permita que ela viva mais um dia, generoso príncipe! SCHARIAR: "Está bem. Viverás mais um dia, Scheherazade. Viverás mais um dia, para nos contar o final da história de Aladim e a Lâmpada Maravilhosa." SONOPLASTIA: SUFIXO (Primeiro Movimento da suíte Scheherazade). Ah, se alguém tivesse gravado ao menos esse trecho...
Rogério, depois de tanto tempo, revendo meu blog, vejo seu comentário.
Fique à vontade, Rogério Fabiano...
Grato.
Um abraço.
Olá, caro "unknown"...
Quanta informação interessante você acrescentou à nossa postagem sobre a Haydée Miranda, a grande radiatriz brasileira. Aquele final que você mencionou "Senhor, o galo cantou.O amanhecer se aproxima e Scheherazade não poderá concluir sua narrativa. Permita que ela viva mais um dia, generoso príncipe! SCHARIAR: "Está bem. Viverás mais um dia, Scheherazade. Viverás mais um dia, para nos contar o final da história de Aladim e a Lâmpada Maravilhosa." SONOPLASTIA: SUFIXO (Primeiro Movimento da suíte Scheherazade" foi o máximo...
Muito obrigado.
Um abraço
Mário Provenza o foi Diretor Artístico da TV TUPI. Haydé Miranda era a estrela pricipal.
Tenho 80 anos e não sei porque, me veio à memória essa linda moça que eu via na minha puberdade na TV Tupy. Entrei no Google e cheguei aqui. Se ela ainda estiver viva, deve ter uns noventa hoje. Fui apaixonado por ela.
Meu caro "unknown"... Eu me lembro que na Rádio Tupi, no meu tempo de criança/adolescente, tinha um excelente narrador esportivo de nome Mário Provenzano. Não sei se seria o Mário ao qual se refere como também diretor artístico no tempo da Haydée Miranda. Muito grato pela sua presença aqui.
Paulo, em termos de idade não fico muito longe de você... No meu tempo eu conhecia a Haydée apenas como radiatriz (ou rádio-atriz), ouvindo diariamente As Mil e uma Noites. A foto que serviu para ilustrar esta postagem, eu a encontrei, por sorte, numa feirinha que funcionava aos domingos no Passeio Público, em frente à saudosa Mesbla. Era realmente bonita, diferente. Muito grato pelo seu comentário. Abraço
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