O LIVRO DA MINHA VIDA - Blogagem Coletiva
Fui convidado gentilmente pela Vanessa, do Fio de Ariadne, para participar da interessante Blogagem Coletiva O LIVRO DA MINHA VIDA.
Não tive nenhuma dúvida em apontar um livro já bastante surrado, 221 páginas, singelo, amarelecido pelo tempo, guardado até hoje em minha estante: PINOCCHIO, de C. Collodi, tradução revista por Monteiro Lobato e editado pela Companhia Editora Nacional, São Paulo-SP, em 1943.
O motivo é singular, porém importante: foi presente do meu cunhado Fernando, então noivo de minha irmã Elvira. Para mim, criança, só isso bastava: o presente, o livro de letras grandes e muitas ilustrações. Mas o que fez de PINOCCHIO “o livro da minha vida”? Foi a dedicatória que ele escreveu na primeira página com a sua elegante caneta Parker, numa bonita caligrafia. Dizia assim, textualmente:
“Adelino, aprenda a distinguir o que é bom do que é mau; veja como Pinocchio pensava e o que lhe acontecia. Belo Horizonte, 5 de janeiro de 1944”
Li o livro várias vezes, na infância, na adolescência e na maturidade. Confesso que aquela dedicatória jamais foi esquecida. Transformou-se no meu lema de vida, por isso o livro da minha vida.
---------------------------------------------------------------------------------
Foto Aps
78 Comments:
Adelino
Vc, com mais uma bonita surpresa.
Maravilha que a mensagem do cunhado foi recebida.
Beijinhos
Adelino, lendo aqui, me recordei de outra situaçao que eu poderia ter escrito.
Abraços
Meire
À sombra dos laranjais, lias.
Fernando, no sofá, namorava.
Elvira? Conselhos não escutava.
Strix.
Adelino,
de uma singeleza tocante.
Abracos
Adelino,
Que lindeza de post. Vemos como as coisas importantes da vida as vezes escondem-se nos detalhes.
Sabe eu nunca li este livro, só conheço a versão do Disney, mas vou procurar para meu filho.
Muito obrigada pela participação na coletiva.
Esta blogagem está sendo maravilhosa e nos dará a chance de conhecer bons livros. Nunca li esta versão de Pinochio, mas depois desta dica irei tentar ler. Obrigada e parabéns pela bela participação meu querido!
Adelino que lindo o seu post, o livro passaou a ser o livro da sua vida pela dedicatória. Sublime.
Um abraco
Adelino, Pinóquio é tudo de bom. E a capa dessa edição é linda. A blogagem está um sucesso!
Uma lição pra vida toda,hem Adelino.
Grande abraço!!
Amigo querido,
Um belo post,delicado e sublime, algo muito próprio de você.
Etemcertas coisas que nos marcam mesmo,para sempre.
Te espero dia 25 lá no Fragmentos, para comemorar comigo o meu aniversário, tá bom?
Beijinho, Cris
Ah, Adelino!! Qual criança não ouviu a mãe dizer "Não mente senão seu nariz cresce!"?
Um história mágica, triste e alegre ao mesmo tempo. a melhor mensagem: companheirismo.
Boa blogagem! Beijus
Adelino,parabéns pelo post.Achei maravilhoso.
Adorava tbm este livro.bjs e dias felizes
www.graceolsson.com/blog
Que post sensível, Adelino!
Eu também li Pinocchio na minha infância e gostava muito. Tenho boas lembranças dessa época...
Bjs.
Adelino, gostei do post e da indicação, o que é uma constante aqui no seu blog.;0)
Bacana! Enriqueceu o meu Pinochio! Beijo
Bela postagem!
Deu saudades da minha infância.
um abraço
Renata
Oi Adelino,
Bela escolha a sua. E que linda edição! É realmente uma lição pra toda vida. estou adorando isso! Participo também da blogagem. Te espero por lá.
Bjs
Adelino,
Eu que me emociono tanto com histórias infantis, emocionei-me com mais esta. Nem falo da escolha do livro, um dos mais belos já escrito, mas da historinha paralela, a do presente, das palavras escritas, da mensagem pra vida inteira. Lindo!
Grande abraço
Adelino, os meus quatro "Quartetos de Alexandria" não voltarão nunca mais para casa... (risos) Há mais de 20 anos emprestei-os para uma professora... telefonei pedindo e ela ficou de me devolver... Acabei comprando outros. Pode parecer doidice minha, mas sinto saudades de lê-los naquela primeira edição...
Bjs.
Boa tarde, vim aqui conhecer seu blog, retribuir sua visita e me deparo com esse post falando de seu livro favorito. Lembro dessa história vagamente, confesso que nunca fui fã de histórias infantis, nem mesmo na minha infância. Eu gostava de histórias da mitologia grega.
A vida sempre esconde pequenas singularidades e é isso que realmente importa. Abraços meus
Oi!
Que post emocionante!!
Eu também li esse livro e adorei...
Grande beijo
Cris
Olá Adelino
Também estou na coletiva, adorei o artigo e a bela história, em relação ao livro também gosto muito dele, ótima indicação
Uma ótima tarde
Parabéns Adelino por esta singela postagem!
Pelas lições aprendidas e compartilhadas conosco!
abraço,
Que sensibilidade trazer à nossa blogagem As Aventuras de Pinóquio. Escrevi um post sobre ele no meu blog, inspirada no livro Fadas no Divã.
Parabéns!
Abraços, Michelle
Adelino, um livro com duas mensagens, a do teu cunhado e a da história, é mesmo uma preciosidade. Obrigada por dividi-la conosco.
Um grande abraço.
Adelino,
São diante de textos como seu que as palavras me faltam.
Maravilhoso a maneira como você abordou o livro que você marcou. E a dedicatória parece que arrematou o seu gosto decididamente pelo livro.
Abraços.
Obrigada pela sua presença no meu Blog e o seu elogio :)
Um abraço
Que lindo! Forte e delicado. Amei.
Oi Adelino,
Sou fã das dedicatórias e quero poder mostrar aos meus filhos um dia os meus livros que estarão antigos, assim como o seu.
Mostra que o livro fez parte da nossa história.
Adorei seu post!
Ola Adelino,
Passei pra fazer uma visitinha e deixar um beijo.
Os livros deixam marcam em nossas vidas. As lembranças agradaveis devem ser pra sempre.
bjs
Adelino:
O livro da minha vida é A Máquina Fantástica (La Invencíon de Morel),que ganhei de Antonio Fagundes e Clarisse Abujamra(quando eram casados),de presente após a estréia de duas peças que fizemos juntos no TBC,teatro de repertório.Foi um sucesso.Fui o Cenógrafo.A dedicatória é linda.
Abraços
Günther.
Oi Adelino,
Li Pinocchio quando criança, mas infelizmente era uma versão adaptada, e nunca depois disso o li na versão original, mas valeu a pena :)
Parabéns pela postagem, abraços.
Oi, Adelino,
Também lí e relí Pinocchio . O que mais me encantava era o carinho do velho Gepeto com ele. Mais até que a mentira, a grande lição do livro.
Beijão e boa folia, meu amigo.
Adelino, vim te desejar além de um bom fim de semana, um bom Carnaval....muita paz!
Cris
Luci, talvez seja uma prova de que se as nossas crianças lessem mais os bons livros ou vissem desenhos animados com bons princípios, as coisas seriam diferentes, porque a leitura impressiona sim. Não depois de adulto, mas quando criança creio que sim. Já imaginou as nossas crianças vendo os BBB e as “malhações” da vida?
Beijos.
Entendi, Meire, você poderia ter escrito mais uma situação alusiva ao tema. Foi grande a quantidade de participantes que optaram pelos livros lidos na infância/adolescência.
Abraços.
Grande Strix, o trovador. Sempre abrilhantando a nossa “página”.
Grande abraço.
Quando fui convidado nem pensei duas vezes. O livro já estava em minha cabeça. O ensinamento “pegou” mesmo. Felizmente.
Abraços.
Vanessa, não creio que encontre edição igual a esta do post. Talvez em sebos, mas mesmo assim, é difícil. Eu tive a felicidade de encontrar o mesmo livro, igualzinho, lá pelo final da década de 50. Comprei e presenteei a minha sobrinha pequena, filha do meu cunhado. Só não coloquei a mesma dedicatória, mas contei pra ela o que ele tinha escrito no meu exemplar.
Sinceramente, Vanessa, não gosto da versão do genial Walt Disney, um tanto modificada. Mas também é boa.
Quanto à coletiva, foi um sucesso, "bombou"... Meus sinceros parabéns a você.
Abraços, feliz Carnaval...
Serena, como eu disse à Vanessa, quem sabe em sebos? Ou bibliotecas? Mas acho difícil.
Eu é quem devo agradecer o convite de participar deste sucessão que foi a Coletiva. Um excelente tema.
Um abraço. Feliz Reinado de Momo (ainda existe isso?) O Momo ainda reina?
Georgia, é verdade, passou mesmo a ser o livro da minha vida. Eu o li várias vezes ainda criancinha. E quando procurei o livro para a foto, ainda dei uma olhada nele...
Um abraço.
Janaina, uma jóia que não fazem mais hoje em dia. Cada página tem umas três ilustrações alusivas ao desenrolar da história. E ainda uma espécie de postal, uma folha solta, igual à da capa, colada numa página central apenas pela parte de cima.
Um abraço. Um sucesso a blogagem. Pretendo dar mais um giro.
Pra toda vida sim, DO. É simples simples: não precisamos apanhar para aprender. Basta ver como agem certas pessoas e as conseqüências de suas ações.
Grande abraço. Feliz Carnaval.
Cristiane, claro que vamos ao Fragmentos comemorar o seu aniversário dia 25. Pelo jeito você é Peixes. Tinha de ser.
Obrigado por suas palavras, mas não tem jeito, o simples é que o bom.
Um beijo.
Luma, quando li o livro eu sabia que aquilo não poderia acontecer. Mas a dedicatória do meu cunhado foi um lema de vida. O livro é triste mesmo. Não meu sentimento de criança torcia para que o Pinocchio seguisse o bom caminho, que cumprisse suas promessas feitas ao bondoso pai Gepetto. E ficava triste quando ele caía na lábia da Raposa e do Gato...
Beijos, e ótimo Carnaval.
PS - Luma, não tenho comentado no seu blog por causa de algum problema técnico no meu PC. abs
Grace, tento comentar lá no seu blog, mas enrolo-me com ID´s, Logins, Worpress etc. E acaba não indo... Mas leio-a sempre.
Beijo. E feliz Caranaval.
Sonia, é um dos melhores clássicos da literatura infantil. A versão cinematográfica do genial Walt Disney foi muito modificada, mas ficou ótima.
Há muito tempo (final dos anos 50) encontrei um livro daquele, igualzinho. Comprei e presenteei minha sobrinha pequena, justamente a filha de meu cunhado e de minha irmã. Não escrevi o mesmo que ele, mas contei a ela o que ele tinha escrito.
Beijos. Tenha um ótimo Carnaval. Ainda existe isso?
Vivien, é verdade, acabou sendo uma indicação. Para qualquer idade: dos 6 aos 106... Vale a pena.
Abraços.
Isadora, pelo seu comentário nota-se que já era fan do Pinocchio...
Beijo. Feliz reinado de Momo.
Renata, sempre temos saudades da nossa infância. Uma saudade boa. Principalmente se criados como crianças livres, mas com disciplina.
Um grande abraço. Obrigado, e feliz feriadaço.
A blogagem foi um sucesso. Como sempre as blogagens coletivas contribuem para conhecermos novos blogues e amigos. E mexem com a nossa criatividade.
Estarei lá.
Beijos.
Lord, você é um mestre no assunto. Sabe do que fala. Mais do que o livro em si, dos muitos que ganhei quando criança, ficou a mensagem/dedicatória do meu cunhado, uma mensagem para uma vida toda. É só seguir o que está escrito. Não falha(ou)ou nunca.
Obrigado. Um abraço.
Claro, Sonia, que não voltarão; a sua professora gostava tanto de você que os guardou como lembrança... Só faltava pedir uma dedicatória sua neles... Conheço um caso semelhante. Uma amiga emprestou um livro de estimação. Passaram-se anos. Ligou pedindo diplomaticamente que o devolvesse. A pessoa disse que iria levá-los pessoalmente porque poderiam tomar um café juntas e ainda baterem um bom papo. Minha amiga disse que não precisava tanto trabalho, que ela poderia deixar na portaria, se preferisse. Claro que nunca deixou. E nem vai deixar... Livro, Sonia, emprestou, adeus.
Beijos. Feliz Carnaval.
Acqua, a mitologia grega também tém muito de fantasias maravilhosas e simples. Concordo contigo, as coisas mais bonitas da vida estão sempre por perto, mas nem todos nós temos o privilégio de enxergá-las.
Abraços. Muito obrigado.
Cristiane, um livro maravilhoso, cheio de exemplos a serem seguidos.
As fábulas também tinham/têm muitos bons ensinamentos feitos de modo fácil, simples, mas me parece que hoje são pouco divulgadas.
Um beijo.
Adriana, como disse, as coletivas são uma ótima iniciativa. Exercitam a nossa criatividade e nos permitem conhecer novos blogues e blogueiros.
Um bom dia, ótimo Carnaval.
Esperança, dizem que as pessoas precisam apanhar para aprender. Não concordo; podemos aprender com os exemplos dos outros. Analisando as conseqüências de seus atos.
Um abraço. Feliz semana.
Michelle, não pensei mais de uma vez quando convidado para esta coletiva. Já tinha o livro em mente. Foi só fotografá-lo “ao vivo” e postar.
Abraços pra você também. Ótimo Carnaval.
Maria Augusta, duas mensagens: uma estava na leitura do livro e a outra foi a de incentivo de meu cunhado para que o lesse e analisasse os atos do Pinocchio e suas consequencias.
Um abração. Feliz reinado momesco...
Valdeir, além da bela edição do Pinocchio, o que em si bastaria para atrair a sua leitura, veio também a valiosa dedicatória de meu cunhado.
Um grande abraço. Obrigado.
Ellen, nada a agradecer. Um dos benefícios das coletivas é este: conhecer novos blogues e ganhar novos amigos.
Um abraço.
Pedrosa, ótimo que tenha gostado. Esta coletiva foi um sucesso.
Grande abraço.
Renata, livros presenteados com dedicatórias têm outro sabor.
E quando a dedicatória é tão direta como foi aquela do meu livro, é melhor ainda. É verdade, o livro faz parte de nossa história.
Obrigado por ter gostado do post. Um abraço. Feliz feriado.
Bete, obrigado pela visita. Livros marcam a nossa vida. Eu tenho livros dedicados mais recentemente, mas aquela mensagem/dedicatória valeu a pena. Ficou pra sempre.
Beijos.
Günther, é a prova de que uma dedicatória alusiva a um acontecimento alegre fica para sempre. Marcam o tempo. Embora, creio, passado algum tempo, meus parabéns pelo sucesso.
Abraços.
Luciano, a versão que li, motivo do post, deve ter sido a “original”, embora traduzida do italiano, e “melhorada” por Monteiro Lobato, o que pressupõe ter havido pelo menos uma em português anteriormente. Mas pra mim, aquela é a “original” e valeu ouro pela mensagem que continha...
Abraços.
Então, Cris, eu torcia para que o nosso Pinocchio não decepcionasse o velho Gepetto e cumprisse suas promessas. Mas sempre aparecia a Raposa e seu companheiro Gato para enganar com histórias fantasiosas o ingênuo menino feito de madeira. No final deu tudo certo.
Beijos, e feliz reinado de Momo...
Cristiane, pra vocês também. Um excelente e saudável Carnaval. Muita paz, muito sossego.
Abraços.
Adelino,
eu também tive nesse livro, um dos primeiros da minha vida, lidos pela minha mãe, em que meus irmãos e eu ficavamos nas imagens e ilustrações! Deu saudade!
Poderíamos inverter : " A vida de um livro ".
Belíssima história.
Eduardo, eu me lembro muito bem do dia em que minha irmã trouxe os livros presentes de meu cunhado: o Pinocchio e o Robinson Crusoe. A mim coube o Pinocchio, felizmente. Belas lembranças.
Grande abraço. Feliz Carnaval...
Peri, bem lembrado: "A Vida de um Livro". Aliás, uma sugestão: porque não coordena uma coletiva com este título? Tem muita coisa interessante pra contar, o tema é bom.
Um abraço, com meus votos de um feliz tríduo momesmo...
Excelente Semana Adelino!
beijos
Passando para um abraco
Cristiane, para você também. Obrigado.
Um beijo.
Georgia, um abraço. Uma ótima semana para você também.
Adelino,
O conselho do cunhado foi ótimo, e compararia isto ao poema de Cecília Meireles publicado em 1964"Ou isto ou aquilo" que o convidaria a lê-lo, pois fala das escolhas que se apresentam a cada instantes de nossas vidas, e cada grau das escolhas tomam dimensões maiores:
_Comentando o poema deixo minha opinião:
Se eu não me arrisco ficarei dentro da casca do ovo,
Ou sou feliz, ou não arrisco,
Se não me arrisco, nunca vou ter certeza se poderia dar certo.
São opções diárias que nos trazem alegria de poder transpor, conquistar,ousar.
A vida nos põe à prova toda hora e seria insurportável se não nos proporcionasse mudanças.
Está ai:Ou isto ou aquilo.
Sinto que optou pelo melhor.
Freud disse:
_Seja qual for o caminho que eu escolher, o poeta já passou por ele antes!
Maria das Graças.
Maria das Graças, mais uma vez você aqui abrilhantando o meu modesto bloguinho com seus belos comentários. Já pensei algumas vezes no tema da Cecília Meireles que você reproduziu. Todo dia, todas as horas, todos os minutos temos de tomar pequenas decisões: por aqui ou por ali, compro este ou aquele, cumprimento ou não cumprimento, respondo ou não, e por aí vai. Acho que já comentei sobre algo que li certa vez. Um empregado de uma fábrica foi ao médico:
- O que o incomoda? – perguntou.
- Doutor, tenho de tomar duas mil decisões por dia.
- E que decisões são essas que o preocupam tanto? – perguntou o médico.
- Bem, doutor, na minha frente passa uma esteira com dezenas de laranjas por segundo. E eu tenho de separá-las entre boas para suco e boas para consumo direto. E as minhas dúvidas me deixam doente...
Um grande abraço, Maria das Graças.
Postar um comentário
<< Home