14 setembro 2008

SOLIDARIEDADE

TERTÚLIA VIRTUAL
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Filho mais novo da família, conheci apenas dois de meus tios, Emílio e Alberto, irmãos de minha mãe. Lembro-me dela contando com orgulho uma passagem da vida deles. Coisa simples, posso recontá-la agora porque já se passaram mais de cinqüenta anos e a sua "validade já prescreveu”. Os nomes são fictícios, mas a história não é.
Os jovens Emílio e Alberto namoravam duas moças, as bonitas irmãs Dayse e Beatriz, filhas de um importante fazendeiro da região. Então, eram dois irmãos namorando duas irmãs, fato comum naquela época. Emílio namorava Dayse, e Alberto, Beatriz...

Emílio era considerado um "bom moço", com alto conceito diante do fazendeiro, um "partido" ideal para a sua filha mais nova, Dayse.
Já Alberto, tão trabalhador, educado e honesto quanto o seu irmão, era visto por ele como um play-boy, um “namorador”. Assim pensava pelo fato de Alberto ser proprietário de um Ford 29, além de tocar acordeon como hobby em aniversário de pessoas amigas. Para a época devia ser uma atividade “pouco recomendável”, muito avançada... Resumindo: o pai das moças não “fazia gosto” no namoro do nosso Alberto com a sua linda namorada Beatriz.

Não se sabe como, porém um dia Emílio ficou sabendo disso. Não esperou muito, e resolveu falar com o pai das meninas. Pensaram que seria um pedido de noivado. Reunidos na grande sala da luxuosa casa que o fazendeiro mantinha na cidade, Emílio pediu a palavra, e após algumas frases de elogio às virtudes das duas moças, declarou solenemente:

- "Senhor, toda a sua família nos merece o maior respeito. Eu gosto muito de sua filha, pretendia casar com ela. Porém, se o senhor acha que meu irmão Alberto não tem qualidades suficientes para casar com sua filha Srta. Beatriz, eu também não me sinto em condições de namorar ou de casar com a irmã dela. Peço-lhe, pois, que me dispense a partir deste momento de qualquer compromisso."

E o namoro foi desfeito com a sua quase noiva Dayse. A história não revela se houve acordos posteriores, acredito até que tenha havido. Mas a grande demonstração de “solidariedade” existente entre os dois irmãos jamais seria esquecida. (Adelino P. Silva)

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Imagem de autor não identificado obtida do Google
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93 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Pobre Alberto, sofria já naquela época o preconceito de aparência,tão bom moço quanto o irmão e tão discriminado por ser animado e gostar das coisas boas da vida.
História linda de amor fraternal e amizade ilimitada.

lindo findi meu querido amigo
beijos

segunda-feira, setembro 15, 2008 12:03:00 AM  
Blogger sonia a. mascaro said...

Bonita a história de solidariedade entre os irmãos, Adelino. Mas fiquei curiosa... será que o casamento deles aconteceu? Algo me diz que você sabe do Happy End desta história de amor....

PS: Sabe que eu não tenho nenhum pé de acerola em casa? Vou providenciar uma mudinha. Obrigada pela visita e beijos para você e Claudia.

segunda-feira, setembro 15, 2008 12:37:00 AM  
Blogger http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ said...

Ai, que essa solidariedade custou ao coracao do irmao a dor da separacao de um grande amor. Será? Talvez ele viu nao que nao amava tanto assim a sua noiva. Pois acho, que se houvesse amor ele acharia um outro caminho solidário ao irmao.

Mas hoje em dia já nao se tem homens como o Emilio. Pelo contrário, estao até tomando as namoradas e mulheres dos irmaos.

Agora, vem e conta o resto do conto. Assim como a Sonia eu também estou curiosa, rs.

Abracos

segunda-feira, setembro 15, 2008 2:54:00 AM  
Blogger Isabel Filipe said...

belo post sobre este tema.

gostei muito.

segunda-feira, setembro 15, 2008 4:20:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Adelino, essa´vcê tirou do baú! E mais, da sua família! Muito boa a história verídica de forte demonstração de SOLIDARIEDADE!

Obrigado por participar da Tertúlia!

Forte abraço

segunda-feira, setembro 15, 2008 7:39:00 AM  
Blogger Ví Leardi said...

Linda história...Será que esta abnegação ainda exite..?Quem dera!

Linda semana para vc....Bj

segunda-feira, setembro 15, 2008 8:16:00 AM  
Blogger Francisco Castelo Branco said...

Que tristes preconceitos

Solidadriedade é tb aceitar as diferenças dos outros

segunda-feira, setembro 15, 2008 8:29:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Histórias que não acontecem mais, se acontecessem não raras, não é mesmo?
O tema deste 15/09 vem a calhar, num mundo tão adverso.
Beijos!

segunda-feira, setembro 15, 2008 8:55:00 AM  
Blogger peri s.c. said...

Adelino
suas histórias são fantásticas
abraço

segunda-feira, setembro 15, 2008 9:28:00 AM  
Blogger Jorge Pinheiro said...

É o que eu chamaria de solidariedade extrema!

segunda-feira, setembro 15, 2008 9:30:00 AM  
Blogger Só- Poesias e outros itens said...

Adelino,
bom saber que ainda podemos acreditar no humano, nos gestos e possibilidades de amor.



Linda e corajosa história.
bjs.


Ju Gioli

segunda-feira, setembro 15, 2008 9:39:00 AM  
Blogger valter ferraz said...

Adelino,
teu baú é fartíssimo. De histórias e de vida.
Forte abraço

segunda-feira, setembro 15, 2008 9:39:00 AM  
Blogger Alice Salles said...

Ahhh que história linda mas triste!

segunda-feira, setembro 15, 2008 1:21:00 PM  
Blogger Francine Esqueda said...

Lindo texto de solidariedade! Obrigada pela visita e comentário simpático lá no meu blog!
Beijos

segunda-feira, setembro 15, 2008 1:49:00 PM  
Blogger Luma Rosa said...

A sociedade querendo impor suas normas! Naquele tempo serenatas eram crime e eram realizadas as escondidas. Mas os saraus tudo bem, não é? Eu diria que os seus tios se libraram é de uma boa bisca de família! (rs*) Beijus

segunda-feira, setembro 15, 2008 2:38:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Gostei muitissimo!
Que delicia de partilha, amor farternal, há tanta forma de falar acerca da solidadiredade. encantei.
Muitos parabéns
Beijos

segunda-feira, setembro 15, 2008 4:18:00 PM  
Blogger vivendo said...

Oi!!!!!!!!Adelino, digna a solidariedade do irmão, mas fiquei triste pela moça!Ainda mais naquela época...será que ficou só?!E aí?Emílio e Alberto se casaram com outras moças?Conta!!!!!!beijo, Vivi e bebê

segunda-feira, setembro 15, 2008 4:30:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Saudosas e belas lembranças,hem ADELINO.

Abraços e otima semana!!

segunda-feira, setembro 15, 2008 4:53:00 PM  
Blogger james emanuel de albuquerque said...

Visão original e interessante da solidariedade.

Um abraço.

segunda-feira, setembro 15, 2008 5:00:00 PM  
Blogger Maria Augusta said...

Bonita a solidariedade entre os irmãos. Espero que no final os dois irmãos foram aceitos pelo futuro sogro e todos foram felizes para sempre.
Abraços, parabéns pelo post!

segunda-feira, setembro 15, 2008 5:03:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Emocionante. Bela historia.
Espero que tenha havido algum entendimento.
Voce sempre surpreende seus leitores.
Bjs no coração.

segunda-feira, setembro 15, 2008 5:22:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Márcia, eu preferi participar no Tertúlia com alguma coisa simples como esta historinha real. Acho que os verdadeiros atos de solidariedade estão no dia-a-dia de cada um, na rua, nas lojas, nos shoppings por que são solidariedades em que não se criam obrigações mútuas uma vez que os seus protagonistas quase nunca se conhecem, e muitas vezes jamais voltarão a se ver. É a solidariedade pela solidariedade.
E quanto ao nosso Alberto, se fosse hoje, guardadas as devidas proporções, seria muito bem aceito justamente pelo fato de ser um acordeonista amador e possuir o que equivaleria a um BMW etc...
Uma linda semana para você também, Márcia. Beijos.

segunda-feira, setembro 15, 2008 6:10:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Sonia, por partes. A acerola pega fácil, que nem "bobrinha"... É plantar, deixar pegar sol, e colher... Não cresce muito (uns 3 m de altura), galhos finos. Segundo os cientistas japoneses, a acerola possui 30 vezes mais Vitamina C do que o limão comum. E eles sabem o que dizem.
Quanto à nossa história real a única coisa que sei é que em nossa família tem dois irmãos que se casaram com duas irmãs...
Claudia e eu retribuimos os beijos. Feliz semana.

segunda-feira, setembro 15, 2008 6:18:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Georgia, seu comentário foi engraçado. Romântico e crítico ao mesmo tempo. Uma pessoa para quem eu li o "rascunho" pensou assim também: se o Emílio amava a namorada dele, teria tentado demonstar ao pai dela que o irmão Alfredo, apesar das aparências, era um "bom moço". Mas sabe como é, naqueles tempos machadianos em que "um fio de barba" era documento os homens não podiam demonstrar "fraqueza sentimental". Ficavam só nas palavras, versos e serenatas ao pé dos "alpendres". Tinham de ser "machões". rss.
Enfim, o tema escolhido pelo nosso caro Eduardo foi "solidariedade", eu não tenho nada com isso, só contei um caso de "solidariedade"... rs.
Um abraço, Georgia.
PS - Olha, vi seu blog, a sua participação foi emocionante

segunda-feira, setembro 15, 2008 6:33:00 PM  
Blogger Luci Lacey said...

Adelino

Solidariedade e radicalismo.

Quatro almas sofreram, sacrificaram a vida.

Beijinhos

segunda-feira, setembro 15, 2008 6:34:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Obrigado, Isabel, fiquei feliz que tenha gostado. Obrigado. Foi o que ocorreu no momento.
Abraços. Feliz semana.

segunda-feira, setembro 15, 2008 6:35:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Eduardo, às vezes temos de tirar água de pedra, ou melhor, petróleo do mar... Parabéns pela sua iniciativa.
Feliz por ter gostado, um grande abraço.

segunda-feira, setembro 15, 2008 6:38:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Vi, acho que não existe não. A não ser como pretexto para dar o fora, não acha? De qualquer forma, naquele momento o Emílio demonstrou ter sido solidário ao irmão.
Feliz semana. Beijo.

segunda-feira, setembro 15, 2008 6:41:00 PM  
Blogger valter ferraz said...

Adelino,
tirar "petróleo do mar" hoje tá fácil, fácil. Tem o do pré-sal por exemplo.

segunda-feira, setembro 15, 2008 7:02:00 PM  
Blogger Luci Lacey said...

Adelino

E verdade, o irmao foi solidario.

Antigamente, o sogro nao era para brincadeira.

Beijinhos

segunda-feira, setembro 15, 2008 9:14:00 PM  
Blogger Luci Lacey said...

Adelino

E verdade, o irmao foi solidario.

Antigamente, o sogro nao era para brincadeira.

Beijinhos

segunda-feira, setembro 15, 2008 9:14:00 PM  
Blogger Cris said...

Triste história tanto quanto bonita ( por que essa minha tendência de sempre achar bonito o que tem um apontinha de tristeza ?)

Cheguei aquí pelas "mãos" do Ery, da Aninha, da Marcia Clarinha.

Abração.

terça-feira, setembro 16, 2008 7:43:00 AM  
Blogger Francisco Coelho said...

A solidariedade esta sempre em pequenos grandes gestos de abnegação.


Abç

terça-feira, setembro 16, 2008 11:57:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Francisco, solidariedade é isso também, sem dúvida: aceitar os que pensam diferente de nós.
Um abraço. Ótimo dia.

terça-feira, setembro 16, 2008 12:26:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Talvez ainda aconteçam no interior do Brasil, Eugênia. Quem sabe?
Beijos. Ótimo dia.

terça-feira, setembro 16, 2008 12:29:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

É bondade sua, Peri. São simples, singelas, eu sei, mas reais.
Grande abraço.

terça-feira, setembro 16, 2008 12:30:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Expressodalinha, visitei seu blog e gostei muito. Meus parabéns.
É, foi uma soliariedade extrema.
Grande abraço.

terça-feira, setembro 16, 2008 12:33:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Ju Gioli, tudo bem, mas se o Emílio gostasse realmente da Dayse, faria tanto sacrifício? Pode ser que sim. Foi muito solidário com o irmão depreciado pelo pai da namorada.
Beijos. Obrigado.

terça-feira, setembro 16, 2008 12:38:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Valter, é verdade. Baú cheio de histórias, algumas vividas, outras sentidas, ouvidas, sofridas.
Grande abraço. Bom dia.

terça-feira, setembro 16, 2008 12:41:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Alice, quase todas as histórias lindas são tristes, não acha? Um dia talvez façamos o "Solidariedade 2" e tal qual um roteiro de filme poderemos mudar a história. Ou então dar a ela uma continuação que leve a um happy end...
Abraço. Bom dia.

terça-feira, setembro 16, 2008 12:46:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Francine, obrigado pelo elogio. Sei que é bondade sua. Eu não quis complicar muito e postei algo bem leve, simples.
Beijos. Ótimo dia.

terça-feira, setembro 16, 2008 12:48:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Pois é, Luma. Naquela época os pais escolhiam os maridos para as filhas. Se os sentimentos dos envolvidos coincidessem, ótimo. Se não, já viu. Em nossa história real o pai era gente boa mas seguia os "ditames" da sociedade.
Beijos. Ótima semana.

terça-feira, setembro 16, 2008 12:55:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Ashera, muito obrigado pelos elogios. Visitei o seu blog. Gostei. Meus parabéns.
Abraços

terça-feira, setembro 16, 2008 1:00:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Viviane, eu acho que disse mais acima que em minha família houve um casamento de dois irmãos com duas irmãs. Seriam eles? Vou pesquisar... E, como dizia o Ibrhaim Sued, depois eu conto... Beijos pra você e o bebê.

terça-feira, setembro 16, 2008 1:03:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Então, Do, belas lembranças, e tentando aproveitar o tema escolhido pelo caro Eduardo.
Grande abraço. Bom dia.

terça-feira, setembro 16, 2008 1:04:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Obrigado, James, que tenha entendido a nossa intenção. Vimos no ato do irmão traços de solidariedade.
Um abraço. Ótimo dia.

terça-feira, setembro 16, 2008 1:09:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Pois então, Maria Augusta, também fiquei curioso. Pretendo pesquisar...
Abraços. Obrigado.

terça-feira, setembro 16, 2008 1:11:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Bete, espero que eu surpreenda agradavelmente. É provável que tenham encontrado uma solução. Tenham "feito a cabeça" do pai das moças. O relevante mesmo foi o ato de solidariedade de um dos irmãos.
Foi para o sacrifício...
Beijos. Um ótimo dia. Com sol...

terça-feira, setembro 16, 2008 1:14:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Grande Ery, um elogio assim me anima, embora sabendo metade dele ser fruto de sua generosidade e cavalheirismo. Mas tudo bem. Dentro de minha simplicidade procurei uma forma de participar de um movimento tão envolvente.
Grande abraço. Ótima terça-feira.

terça-feira, setembro 16, 2008 1:18:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Tem razão, Luci. No caso procuramos ressaltar o lado da solidariedade. Mas que houve radicalismo também, concordo contigo.
Beijos. Ótima tarde.

terça-feira, setembro 16, 2008 1:22:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

É certo, Valter, mas considerando que não foi tão difícil assim, fiquemos com o "petróleo do mar"...
Grande abraço, Valter. Ótima tarde, com sol...

terça-feira, setembro 16, 2008 1:24:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Sogro era sogro, Luci. Uma fera...
Beijos.

terça-feira, setembro 16, 2008 1:25:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Ótimo, Cris, mas espero que continue nos visitando sempre. Fui lá no seu blog, gostei dos temas e vou voltar com mais calma.
Até na tristeza existe beleza, Cris.
Abraços. Boa tarde.

terça-feira, setembro 16, 2008 1:32:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Concordo, Chico. Nas pequenas coisas, nos pequenos atos do nosso cotidiano.
Grande abraço, muito obrigado.

terça-feira, setembro 16, 2008 1:34:00 PM  
Blogger Lia Drumond said...

Irmão é pra sempre! Sangue sempre fala mais alto. Bela lembrança.. Bjs

terça-feira, setembro 16, 2008 2:31:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Lia, é assim mesmo. Irmãos às vezes brigam, se desentendem, mas são sempre solidários. Foi o caso do Emílio com o Alberto. A realidade foi até aquele ponto. Dali, eu não sei o que aconteceu. Mas vou saber...
Beijos. Boa quarta-feira.

terça-feira, setembro 16, 2008 8:06:00 PM  
Blogger Adriana said...

OLÁ ADELINO , OBRIGADO PELA SUA VISITA E APROVEITANDO, SOLIDARIEDADE CADA VEZ + EXTINTA ENTRE FAMÍLIA.
ANTIGAMENTE UM IRMÃO ERA MUITO + SOLIDÁRIO COM O OUTRO.HOJE A COISA É BEM DIFERENTE. SE DER BOBEIRA ,UM TRAI O OUTRO...
VALEU MUITO BEM LEMBRADO !
SOLIDARIEDADE EM FAMÍLIA!!!
COM MUITO CARINHO
N@N@

terça-feira, setembro 16, 2008 11:59:00 PM  
Blogger Aninha Pontes said...

Adelino querido, bonita história.
E de certa forma, comum para a época.
Naquele tempo não existia a disputa que existe hoje, que não escapa nem irmãos.
Minha mãe ensinava assim para nós. Onde não cabe um, não cabe os demais.
Bonito texto seu para falar de solidariedade.
Um beijo.

quarta-feira, setembro 17, 2008 7:00:00 AM  
Blogger Yvonne said...

Lindo, lindo. Beijocas

quarta-feira, setembro 17, 2008 11:56:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Caro amigo Adelino,

Os tempos antigos nos trazem muitas histórias como essa que você nos contou...Infelizmente, o preconceito sempre existiu, hoje velado, talvez, mas naquela época era algo muito claro mesmo.
Que triste isso não?
Fico triste ao ver o quanto a humanidade ainda consegue ser assim...

Um lindo dia para você meu amigo, apareça quando puder, beijo carinhoso, Cris

quarta-feira, setembro 17, 2008 12:06:00 PM  
Blogger http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ said...

Adelino te respondendo a pergunta lá no blog o que elas estao lendo. Ele acabou de editar um novo livro e com muito mais páginas, viu s´´o como ele atnedeu a pedidos?
hahahhaa

Grande abraco

quarta-feira, setembro 17, 2008 1:04:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Nossa! Encontrar Marcia Clarinha aqui!! Que surpresa legal!!
Adelino, essa nostalgia é contagiante e deliciosa!
Obrigada pelo seu blog!!
Terei grande prazer em vê-lo no www.copacabanadetoledo.blogger.com.br
que também é pura nostalgia!!
Um abraço

quarta-feira, setembro 17, 2008 10:15:00 PM  
Blogger Adriana said...

olá adelino muito obrigada pela visita, vcs tem me dado muita força..
beijinho..
n@n@

quarta-feira, setembro 17, 2008 11:12:00 PM  
Blogger marilia said...

Adelino, que coisa mais interessante!
E que coragem de seu tio!
muito singelo seu texto, mas carregado de emoção e sinceridade.
Um grande beijo,
marilia

quinta-feira, setembro 18, 2008 8:23:00 AM  
Blogger Celia Rodrigues said...

Uma belíssima história! Não conheço muitas pessoas que agiriam de forma tão solidária, até às últimas conseqüências. Vivemos dias em que os interesses próprios e o "cada um se vira como pode" estão tão arraigados no modo de vidas das pessoas que agir baseado na situação dos outros parece ser uma tremenda bobagem. Coisa de "mané". Precisamos resgatar esse senso de solidariedade muitas vezes esquecido.
Abraços!

quinta-feira, setembro 18, 2008 9:00:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Adriana, se a família é a célula da sociedade, a solidariedade exercida nela é de extrema importância.
Abraços.
Ótimo final de semana.

quinta-feira, setembro 18, 2008 11:09:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

É, Ana, a história parece bonita e é real. Nomes fictícios, claro, mas real. Pode até ter sido um ato de momento, mas muito simbólico de solidariedade.
Um beijo. Obrigado pela visita. Ótima semana.

quinta-feira, setembro 18, 2008 11:12:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Yvonne, a eternamente romântica Yvonne. Sabia que ia gostar da história dos meus tios.
Um beijo.

quinta-feira, setembro 18, 2008 11:15:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Cristiane, paradoxalmente, eu até acho que a Humanidade mudou um pouco para melhor. E não precisa ir longe. Eu duvido que um Hitler hoje teria vida fácil como teve o "original" em décadas passadas.
Ainda tem muitos "líderes" por aí tentando ser "hítleres", imperadores, donos do planeta, mas encontram resitência num mundo hoje incrivelmente mais solidário do que antigamente.
Você que é uma acadêmica de História apenas para consolidar o que já sabia, pode falar melhor do que eu, não é, Cristiane? O quê acha? Aliás, sugiro este tema para você: comparar a Humanidade Antiga com a atual, sob o aspecto da solidariedade. De uns 500 anos dC. para cá, por exemplo.
Um grande abraço. Ótima semana.

quinta-feira, setembro 18, 2008 11:29:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Georgia, outro dia ganhei um livro de Fernando Sabino, poucas páginas. Apenas dois mini-contos, que ela chamava novelas. Livro fininho. Ótimo. Li num dia. Pensei em indicar, mas o livro tinha poucas páginas, olha o preconceito aí. Não disse que você tenha tido preconceito com relação ao livro do Mayer de poucas páginas, pelo contrário, gostou tanto que queria mais. E foi ótimo que tenha sido "atendida".
Um abraço. Ótima quinta-feira.

quinta-feira, setembro 18, 2008 11:45:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Ana Toledo, a Márcia é nossa leitora antiga. E eu dela.
Espero contar também com a sua presença não apenas nas coletivas.
Um abraço. Obrigado.

quinta-feira, setembro 18, 2008 11:47:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Nada tem a agradecer, Adriana, gostei muito do seu blog.
Agradeço a reciprocidade.
Um abraço. Ótima semana.

quinta-feira, setembro 18, 2008 11:49:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Olá, Marília. Coisa de mineiro, não acha? Naquela época a TFM era muito rígida e atuante.
Marília, no momento ando preocupado com o meu Vascão... Espero que quando cruzar com o CAM vocês dêem uma mãozinha pra nós, posso contar? É verdade que aí em BH caiu ganizo de 15kg? Sei não...
Um beijo.

quinta-feira, setembro 18, 2008 11:55:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Pois é, Célia, as circunstâncias levam a certas atitudes nada solidárias. É cada um por si. Mas existem muitos casos ainda de "Cada um para si e eu por todos". Esses solitários são os verdadeiros solidários.
Um abraço, Célia. Feliz quinta-feira.

quinta-feira, setembro 18, 2008 11:59:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Ola Adelino
Você tem total razao na exposição de motivos que levam à sociedade a uma situação de insegurança e pavor. é um mal generalizado.
Infelizmente o avanço tecnológico deixa muitos rastros negativos.
Nao se preocupe com a extensao do seu comentario. Foi uma aula agradabilissima.
Monnya e eu agradecemos pelo carinho.
Bjs

quinta-feira, setembro 18, 2008 2:24:00 PM  
Blogger Blog da Mary said...

Olá Adelino, vim retribuir a visita.
Muito obrigada pelo gentil comentário. Muito linda esta história de amor.
Um abraço

quinta-feira, setembro 18, 2008 5:37:00 PM  
Blogger Lord Broken Pottery said...

Adelino, meu amigo,
Você tirou de letra, e com boas letras, tema tão chatinho. Solidariedade não é um assunto fácil de abordar. Sua história, como tantas outras que escreve, soberbamente, sempre que põe a memória pra funcionar, merecia ser filmada. Daria um bom curta.
Grande abraço

sexta-feira, setembro 19, 2008 8:26:00 AM  
Blogger Lica Veríssimo said...

Adelino,obrigada pelo comentário no ziguezague.
É uma delícia falar sobre solidariedade .. e encontrar vários deles expressando o mesmo tema é muito aprazível.
Parabéns pelos textos que aqui encontrei.
Beijo

sexta-feira, setembro 19, 2008 1:54:00 PM  
Blogger Adriana said...

olá adelino, vim te desejar um ótimo fim de semana
obrigada pelo carimnho e solidariedade..
beijinhos......

sexta-feira, setembro 19, 2008 2:07:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Adelino,

falei sobre sua pessoa nos comentários da postagem do Armazém do Peri de hoje! Nostalgia pura!

Forte abraço.

Este seu blog anda BOMBANDO! Hem?

sexta-feira, setembro 19, 2008 4:02:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Oops ! 82 comentários ! vamos bater o record dos records também aqui, Adelino.
abraço

sexta-feira, setembro 19, 2008 5:43:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Bete, muito obrigado por sua atenção. Tem mesmo assuntos que são complicados, como o tratado em seu post. E falamos muito...
Beijos, bom final de semana.

sexta-feira, setembro 19, 2008 6:10:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Mary, houve solidariedade de fato.
O restante da história vou pesquisar...
Essas coletivas têm a vantagem de nos proporcionar conhecimentos de outros blogs, não acha?
Beijos

sexta-feira, setembro 19, 2008 6:13:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Lord, o tema, conforme disse ao Eduardo, é muito amplo. Optei por simplificar tudo numa historinha real do que eu entendi como solidariedade entre irmãos.
Obrigado pelo incentivo.
Abraços, e ótimo final de semana.

sexta-feira, setembro 19, 2008 6:15:00 PM  
Blogger Adelino P. Silva said...

Lica, de uma maneira ou de outra todos abordamos o tema proposto pelo Eduardo: a Solidariedade. Solidariedade como bem disse o Lord não é um tema fácil de abordar. Mas valeu a pena. Só a oportunidade que o tema nos proporcionou de conhecer novos amigos não deixou de representar também uma espécie de solidariedade.
Beijo. Bom final de semana.

sexta-feira, setembro 19, 2008 6:20:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Adriana, obrigado. Valeu.
Ótimo final de semana. Beijos.

sexta-feira, setembro 19, 2008 6:22:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Eduardo, eu vou lá ver. Se o tema for bom, debateremos... rs.
Abraços.
PS - Não está "bombando" não. São os que participaram das coletivas, Eduardo, e a simples presença delas comensa muito a nossa participação.
Abs

sexta-feira, setembro 19, 2008 6:24:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Peri, se acontecer, pelo menos será uma vez, não é? Mas não creio, no meu caso. No seu sim...
Abraços, e ótimo final de semana.

sexta-feira, setembro 19, 2008 6:26:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Adelino
agora 90, um prazer estar aumentando a lista. no Armazem chegou a 100, falta aqui, vamos lá moçada, o Adelino merece.

sexta-feira, setembro 19, 2008 10:34:00 PM  
Blogger valter ferraz said...

Adelino,
o post bombou, hein?
Vai igualar ao Peri?
Abraço forte

sábado, setembro 20, 2008 8:33:00 AM  
Anonymous Anônimo said...

Valter. Não creio.
Basta o prestígio e o carinho de vocês todos.
Ótimo domingo e excelente nova semana.

domingo, setembro 21, 2008 5:23:00 PM  
Blogger Janaina Amado said...

A-mei esta história, incrível!
Me lembrou um pouco, não sei por quê, o filme "O Quatrilho".

terça-feira, setembro 23, 2008 2:08:00 PM  
Anonymous Anônimo said...

Janaina, eu não vi "O Quatrilho", mas pretendo ver. Parece ter sido um dos bons filmes brasileiros produzidos ultimamente.
Pois então, a história dos meus tios é real mesmo. O final eu não sei qual foi. Não perguntei, mas como disse, soube que houve um casamento de dois irmãos com duas irmãs. Será?
Um abraço, ótima quarta-feira.

terça-feira, setembro 23, 2008 6:43:00 PM  

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